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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Ex-BBDTVM une-se a antigos sócios do Pactual
Nelson Rocha Augusto,
presidente do Banco Ribeirão Preto, tornou-se sócio da
Vinci Partners, gestora com
mais de R$ 8 bilhões sob administração, criada por Gilberto Sayão e outros ex-donos do Pactual.
Muito próximo do ex-ministro Antonio Palocci, Augusto, que presidiu a administradora líder, a Banco do
BrasilDTVM, vai criar um
Fundo de Direito Creditório
(FDIC) na nova casa.
A expectativa de captação
do FDIC é de R$ 2 bilhões.
"É um fundo para entrar
com crédito, não com capital", diz Rocha Augusto.
"Vai funcionar como um
"lubrificador" para que o projeto possa iniciar mais rápido", segundo o presidente do
Ribeirão Preto.
Rocha Augusto vai continuar no comando do banco
no interior de São Paulo, onde tem uma participação
acionária, mesmo depois de
ingressar na Vinci.
O desenho do FDIC começou a ser tratado antes mesmo de o executivo fechar
com a gestora que conta hoje
com cerca de 30 sócios.
O fundo deve comprar papéis de empreendimentos
em infraestrutura, petróleo,
construção, entre outros.
G20 ajudou pouco os Brics, diz banco
O G20 abriu poucas
perspectivas para os emergentes, mesmo com a
maior participação no
FMI. A avaliação é de Júlio
Callegari, economista-sênior do JP Morgan. Especializado em mercados
emergentes, Callegari comenta a posição dos Brics.
BRASIL
Tem o desafio de continuar equilibrando a questão cambial. Deve continuar a evitar uma apreciação que impacte a indústria, e driblar uma depreciação que resulte em inflação. Nada deve mudar
até o fim do ano, nem no
próximo governo.
CHINA
Deve permanecer na defesa da manutenção de
sua política monetária ao
menos no curto prazo.
ÍNDIA
Por ser um muito fechado, é pouco afetado pelas
questões cambiais. Manteve-se distante da discussão. Em dez anos, pode tomar o lugar da China.
RÚSSIA
Tem outras prioridades,
como controlar a inflação.
FMI
A ampliação da participação é importante por representar melhor o cenário mundial, mas não terá
efeito no curto prazo.
Rio cresce nas exportações nacionais
A participação do Rio de
Janeiro nas exportações do
país alcançou o recorde de
9,5% no ano, segundo boletim da Firjan (federação das
indústrias), divulgado hoje.
O Estado ocupa o terceiro lugar do ranking. Em 2000, era
o nono, com 3,3%.
O comércio exterior fluminense superou, no acumulado até setembro, o total de
2009 em exportações e importações, alcançando US$
18 bilhões e US$ 15,6 bilhões,
respectivamente.
"Na crise, enquanto as exportações nacionais caíam
em quantidade, no Rio, ganhávamos mercado. A queda
foi só no preço. Por isso, tivemos melhor desempenho",
diz Guilherme Mercês, gerente da federação.
O principal produto de exportação, o petróleo, que tem
mais de 70% da pauta do Estado, gerou US$ 1,2 bilhão
em setembro. Dentre os manufaturados, a cadeia automotiva puxou a alta, com
US$ 106,7 milhões.
"O setor de transporte foi
impulsionado pelo avanço
das vendas para a América
Latina", diz.
As importações foram ditadas pela compra de máquinas e equipamentos para
CSA (Companhia Siderúrgica
do Atlântico) e somaram US$
1,9 bilhão em setembro.
Frentista 1 Abastecer
com etanol em São Paulo está
19,3% mais caro, segundo a
Ticket Car. Em outubro, o preço médio por litro foi R$ 1,62. A
gasolina também subiu, 1,1%,
com média de R$ 2,48 por litro. Mesmo com a alta, o álcool
continua melhor opção para
quem tem veículo flex.
Frentista 2 No restante do
país, em outubro, quem optou
pelo etanol pagou 4,9% a
mais. Encher o tanque custou
em média, 1,97/l. Em apenas
nove Estados ainda compensa
abastecer com álcool.
EXPANSÃO NO PROVADOR
A grife feminina Bobstore amplia sua presença no
país com a abertura de sete
lojas neste ano. Para o primeiro semestre de 2011 estão previstas outras sete,
segundo o dono da marca,
Raphael Sayhoun.
São Paulo terá dez lojas
próprias no fim do ano que
vem. "O valor investido nas
aberturas é de R$ 14 milhões", diz. Hoje com quase
50 unidades e 200 multimarcas, o Brasil terá uma
boa cobertura da grife após
esta expansão, segundo
Sayhoun, que está de olho
no crescimento econômico
do país. "Já estaremos em
todas as cidades com 400
mil habitantes e clientes de
classe A e B. Mas como o
país está crescendo, outros
locais podem virar alvo."
Umas das estratégias,
que já tem sido praticada
pela empresa, é a transformação de multimarcas em
franquias. "Funciona naquelas em que o faturamento da Bobstore equivale a
50% do negócio", diz.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, FLÁVIA MARCONDES e JORDANA VIOTTO
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