São Paulo, sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Mercosul vai padronizar placa de carro Especificações técnicas serão iguais, mas números e letras continuam sendo definidos pelos países, individualmente Caminhões e ônibus adotarão novas placas a partir de 2016; carros e outros veículos usarão apenas a partir de 2018 GUSTAVO HENNEMANN ENVIADO A FOZ DO IGUAÇU Os quatro países-membros do Mercosul decidiram padronizar as placas de veículos registrados em todo o território do bloco regional. Além do símbolo do Mercosul, a placa terá especificações técnicas comuns. Os números e letras, contudo, continuarão sendo definidos pelos países, de forma autônoma. O acordo foi anunciado ontem, durante a 40ª Cúpula do bloco. Os primeiros veículos que devem adotar a nova identificação, a partir de 2016, serão os caminhões e os ônibus, que hoje já têm autorização para fazer transporte internacional. Carros e outras categorias começarão a usar as novas placas a partir de 2018. Além de impulsionar o fluxo comercial e turístico dentro do bloco, a padronização permitirá o controle e a autuação dos veículos pelas autoridades de todos os países- -membros, segundo o subsecretário-geral do Itamaraty para a América do Sul, Antonio José Ferreira Simões. Segundo ele, a padronização de placas é um "aspecto social" da integração regional. "A intenção é colocar o Mercosul dentro da garagem de cada cidadão." Durante a cúpula, realizada em Foz do Iguaçu, também foram assinados acordos -quadros, que iniciam tratativas para futuros tratados de livre comércio com a Síria e com a Palestina, que recentemente foi reconhecida como Estado pelo Brasil e pela Argentina. O bloco também assinou acordo de consultas políticas com Cuba, de caráter mais simbólico. "É importante para a evolução de Cuba e para sua inserção no mundo. Tem o aspecto político da aproximação do país com o Mercosul", disse o chanceler Celso Amorim. Segundo ele, há disposição do bloco para que Cuba se torne um membro associado e possa, assim, participar mais ativamente das reuniões. Texto Anterior: Relatório "vago" do BC sobre o caso motivou a ação da polícia Próximo Texto: Vinicius Torres Freire: Dilma e os porões do Congresso Índice | Comunicar Erros

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