São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011

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Promessas não são cumpridas, dizem operários

DO ENVIADO A PORTO VELHO

A maior parte dos trabalhadores da usina de Jirau vem de outros Estados do Norte e do Nordeste. Muitos contam ter sido chamados por recrutadores, que prometeram mais do que os funcionários dizem ter encontrado.
"Fui descobrir aqui que a Camargo Corrêa não paga hora extra. Você acha que eu iria vir para trabalhar só oito horas? Ficar fazendo nada o resto do dia?", questiona José Benedito Cotrin, 37, de Abaetetuba (PA).
O maranhense José Oliveira, 29, disse que não quer voltar a trabalhar na usina. "Quero receber os meus direitos e voltar para casa."
Outro trabalhador, que não se identificou, diz que a empresa se recusa a pagar a viagem de volta dos que pedem demissão e que o local é um "presídio em que o trabalhador controla o horário do banho de sol". (RV)


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