|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Malha fina do IR "prende" 362 mil em SP
Principal erro é com despesas médicas; número de contribuintes "presos" em SP caiu 57% em relação a 2009
Número inicial era
de 464,7 mil, mas
102,6 mil já retificaram; omissão de rendimentos vem em segundo lugar
DO "AGORA"
No Estado de São Paulo,
362.163 contribuintes ficaram na malha fina da declaração do Imposto de Renda
neste ano. Eles ficarão sem a
restituição, se tiverem imposto a receber, se não consertarem o erro nas declarações já entregues.
De acordo com dados da
Receita Federal em São Paulo, 464.756 contribuintes
paulistas ficaram retidos na
malha fina em 2010. Mas
102.593 já corrigiram o erro e
escaparam da malha.
Neste ano, cerca de 8,2 milhões de contribuintes entregaram declarações no Estado
-no país, 24,679 milhões.
O contribuinte pode consultar o extrato da declaração no site www.receita.fazenda.gov.br. É preciso
ter o número do CPF e os números dos recibos de entrega
deste ano e do ano passado.
O número de declarações
do Estado que ficaram presas
na malha fina em 2010 é inferior ao dos outros anos. Em
2009, 1,075 milhão teve algum erro no documento.
Na comparação com os
464,7 mil deste ano, houve
queda de 57%. Em 2008, foram 555.284 declarações.
Para Fábio Ejchel, superintendente-adjunto da Receita em São Paulo, a queda
no número de documentos
retidos pode ser explicada
por maior acesso do contribuinte às informações sobre
IR, maior entendimento do
programa de declaração e a
criação de punições contra
informações incorretas.
A partir deste ano, será cobrada multa sobre restituição indevida obtida por dedução não comprovada.
MOTIVOS
O principal motivo que levou contribuintes paulistas à
malha fina foram informações incorretas de despesas
médicas (são 86.939 casos).
Em seguida vem a omissão
de rendimentos do titular
-77.372 declarações retidas.
Em terceiro lugar estão os
casos (44.957) em que a fonte
pagadora não informou à Receita os rendimentos pagos
ao contribuinte.
Nesse caso, a empresa deve enviar uma retificação para liberar a restituição.
"Se a empresa não consertar o erro, o contribuinte terá
de ir a um posto para comprovar a renda recebida", diz
Luiz Monteiro, auditor da Receita. Podem ser usados contracheques e informe de rendimentos.
Texto Anterior: Oferta de ações: Fundo Soberano será usado para capitalizar o BB Próximo Texto: Exportador terá ressarcimento mais rápido Índice
|