São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 |
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Celebridades não defendem o WikiLeaks DE SÃO PAULO Tim Berners-Lee e Al Gore evitaram fazer críticas diretas ao WikiLeaks, mas deixaram claro que são contra o roubo de dados sigilosos, independentemente da finalidade. "Algumas coisas precisam ser delimitadas. Informações roubadas e divulgadas na web são contra a lei", disse Berners-Lee. Baseado na Suécia, o WikiLeaks é um portal que divulga na internet informações sigilosas de governos e empresas. Segundo Berners-Lee, é importante que os governos abram informações relevantes para a população, mas, assim como em outras organizações, devem ter dados a proteger. O tipo de informação útil que os governos poderiam compartilhar, segundo ele é, por exemplo, a localização das áreas onde acontecem inundações. Dessa forma, as pessoas poderiam ser guiadas pelos dados oficiais -e públicos- e nunca comprariam casas na região. Já o ex-vice-presidente dos EUA e Prêmio Nobel de 2007 afirmou que vazamento de dados não é exclusividade da internet, embora a rede potencialize essa prática. O político relembrou que o Pentágono viveu algo semelhante ao WikiLeaks anos atrás, quando documentos impressos vazaram. "Muitos justificam o vazamento dos dados com a importância do acontecimento, mas isso não é correto", disse. A posição de ambos frustrou alguns dos participantes, que esperavam posição mais contundente e até defensiva sobre o WikiLeaks, já que ambos pregaram em seus discursos a internet livre. Al Gore defendeu certas formas de proteção aos usuários. "Precisamos de leis que protejam a privacidade dos usuários", disse. Texto Anterior: Infraestrutura: Falta de luz revolta os campuseiros Próximo Texto: FOLHA.com Índice | Comunicar Erros |
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