São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011

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"É o mercado mais promissor do mundo'

LUCAS FERRAZ
DE BUENOS AIRES

"Para a Impsa, o mercado brasileiro de energia eólica é o mais promissor do mundo", diz Juan Carlos Fernández, vice-presidente da multinacional argentina que lidera o investimento do setor no Brasil.
Com seis empreendimentos em andamento no país -em Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Norte-, além de dois centros de tecnologia em Recife, a Energimp (subsidiária da Impsa no Brasil) tem investimentos que chegam a quase R$ 4 bilhões. Uma das operações conta com empréstimo do BNDES de R$ 480 milhões.
Atuando no mercado de energia eólica desde 2005, a Impsa atua no Brasil produzindo turbinas para hidrelétricas, como a de Belo Monte, e equipamentos de energia (eólica e hidrelétrica) nas duas plantas da empresa em Pernambuco.
O interesse da centenária empresa argentina no país é facilmente explicada: há 5.500 megawatts ofertados atualmente em leilões do governo brasileiro, mas o potencial, dizem especialistas, é de a cifra chegar a 160 mil megawatts -número capaz de abastecer uma cidade de 16 milhões de habitantes.
Na América do Sul não há mercado como o Brasil: a Argentina leiloou até agora 500 megawatts (155 deles com a Impsa) e o Uruguai 150 megawatts (50 com a multinacional).
No Chile as empresas vendem energia eólica no mercado, algo que começa a despontar no Brasil. Mas esse modelo ainda não será usado pela Energimp.
Para ele, a energia eólica é muito competitiva no Brasil. "Quando há ventos, não há chuva. E quando há chuva, há pouco vento. Então é possível economizar água em forma de energia. O país tem uma combinação ideal."


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