São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011

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O colosso de Roterdã

O que é e como funciona o maior porto da Europa

DIMMI AMORA
DE ROTERDÃ (HOLANDA)

É mais ou menos no meio do mundo que fica o porto de Roterdã, ou do mundo que importa economicamente. E essa vantagem deveria ser suficiente para erguê-lo ao lugar central da logística entre Ásia, Europa e Américas e dar-lhe o título de maior porto europeu.
Mas estamos na Holanda, país cujo lema é oposto ao "em se plantando, tudo dá" do Brasil, onde portos remetem à ideia de caos.
Os holandeses fizeram, ao longo de oito séculos, o único entre os dez maiores portos do mundo fora da Ásia.
Apostando na concorrência e num sistema de distribuição extremamente eficiente e pulverizado, o porto consegue concentrar a maior parte da carga que chega ou sai da Europa.
A liderança no setor veio com planejamento e visão de longo prazo. O porto teve duas expansões no meio do século passado. E, no final dos anos 1990, começou a planejar a ampliação seguinte, que ficará pronta em 2030 e dobrará sua capacidade.
Metade do novo espaço será para plantas industriais, de preferência de tecnologia de ponta. A luta para ser melhor a cada dia vem com certo grau de modéstia.
Questionado sobre o que era mais importante, a localização ou o sistema, o diretor de comunicação do porto, Minco Heezen, 15 anos de trabalho ali, responde com resignação: "É a mesma questão de quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha".

O jornalista DIMMI AMORA viajou a convite do governo da Holanda.


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