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Bolsistas vão poder estudar e trabalhar
DO RIO
Os estudantes interessados em fazer pós-graduação
em engenharia nuclear se
beneficiarão de uma portaria publicada na sexta no
"Diário Oficial da União".
A partir de agora, bolsas
da Capes e do CNPq poderão receber outras remunerações.
Assim, alunos de cursos
de engenharia, de computação e de áreas relacionadas
à educação poderão conciliar trabalho e estudos.
"Percebemos que era um
formato interessante para
ampliar o interesse dos jovens", disse Jorge Guimarães, presidente da Capes.
As bolsas de mestrado
são de R$ 1.200, e as de doutorado, de R$ 1.800.
A medida, segundo Guimarães, dependerá da aprovação do orientador e do
curso, e o trabalho não poderá exercer efeito negativo
sobre o desempenho acadêmico -consumindo horas
em excesso, por exemplo.
Além disso, o aluno deverá trabalhar em área compatível com a que estuda.
Para o presidente da Capes, a necessidade de formação de mão de obra no
setor nuclear é comum também em outros cursos de
engenharia.
No ano passado, o país
formou 149 mestres e 83
doutores em engenharia
nuclear. "São números pequenos para um setor em
expansão", afirma.
O diretor de Engenharias
do CNPq, Glaucius Oliva,
diz que estão sendo investidos R$ 57 milhões em um
programa de pós-graduação em áreas estratégicas.
O programa concede bolsas de mestrado e doutorado a orientadores de programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes. Oliva
diz que já foram concedidas
mais de 30 bolsas para a
área de engenharia nuclear.
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