São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2010

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Bolsistas vão poder estudar e trabalhar

DO RIO

Os estudantes interessados em fazer pós-graduação em engenharia nuclear se beneficiarão de uma portaria publicada na sexta no "Diário Oficial da União".
A partir de agora, bolsas da Capes e do CNPq poderão receber outras remunerações.
Assim, alunos de cursos de engenharia, de computação e de áreas relacionadas à educação poderão conciliar trabalho e estudos.
"Percebemos que era um formato interessante para ampliar o interesse dos jovens", disse Jorge Guimarães, presidente da Capes.
As bolsas de mestrado são de R$ 1.200, e as de doutorado, de R$ 1.800.
A medida, segundo Guimarães, dependerá da aprovação do orientador e do curso, e o trabalho não poderá exercer efeito negativo sobre o desempenho acadêmico -consumindo horas em excesso, por exemplo.
Além disso, o aluno deverá trabalhar em área compatível com a que estuda.
Para o presidente da Capes, a necessidade de formação de mão de obra no setor nuclear é comum também em outros cursos de engenharia.
No ano passado, o país formou 149 mestres e 83 doutores em engenharia nuclear. "São números pequenos para um setor em expansão", afirma.
O diretor de Engenharias do CNPq, Glaucius Oliva, diz que estão sendo investidos R$ 57 milhões em um programa de pós-graduação em áreas estratégicas.
O programa concede bolsas de mestrado e doutorado a orientadores de programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes. Oliva diz que já foram concedidas mais de 30 bolsas para a área de engenharia nuclear.


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