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Ofensiva brasileira também mira países vizinhos
GUSTAVO HENNEMANN
DE BUENOS AIRES
Na semana passada, empresários brasileiros iniciaram uma turnê pela América
do Sul na tentativa de se
firmarem como fornecedores
de tecnologia de TV
digital à região.
Na quinta e na sexta-feira,
um grupo de fabricantes de
software e de hardware esteve em Buenos Aires para uma
rodada de negócios organizada pelo governo brasileiro.
Antes, haviam visitado o
Uruguai, a fim de tentar convencer o país a adotar o padrão japonês, o ISDB-T.
O Brasil já assinou acordos
com os países vizinhos e agora tenta concretizar parcerias
no setor, segundo o diretor
do Departamento de Tecnologias Inovadoras do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, João Batista Lanari.
Ele acompanha as missões
brasileiras e diz que a intenção é fazer uma viagem a cada trimestre, em busca de
clientes na América do Sul.
Como atrativo, o governo
oferece financiamento de exportações e serviços por meio
do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social), que também
enviou representantes às rodadas de negócios no Uruguai e na Argentina.
Além do Uruguai, apenas
a Colômbia não aderiu ao padrão japonês. Os demais formam um grande mercado de
TV digital com carência de
produtos e serviços.
BUSCA DE MERCADO
Esse é o alvo de empresas
como a Ei! TV, de Campinas,
que vende equipamentos e
software. Fornecedora das
principais emissoras brasileiras, a empresa também já
realizou negócios no Peru e
na Argentina.
"Oferecemos a cadeia
completa de interatividade.
Programas para desenvolver, transmitir e decodificar
as informações. Na Argentina, já licenciamos 500 mil
conversores", afirma o diretor comercial da companhia,
Rodrigo Araújo.
Já a empresa Intacto, de
Brasília, procura futuros
clientes para um produto
ainda em desenvolvimento.
Ela deverá lançar, no fim do
ano, um programa que permite a produção de conteúdos interativos.
"O diferencial é que ele estará aberto na internet e tornará mais simples e acessível
o desenvolvimento de publicidades, por exemplo", afirma o diretor de inovação
da companhia, Marcos de
Oliveira.
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