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FOCO
"Única dona" de fundo tinha um homem como sócio
DO "NEW YORK TIMES"
Jane Buchan é exceção no
mundo dos fundos de hedge,
amplamente dominado pelos homens. Ela não só tem
um fundo de investimento
muito bem-sucedido como
esse é o único administrado
por uma mulher. Ao menos
no papel.
Na verdade a administração de sua empresa, a Paamco (Pacific Alternative Asset
Management Company), era
feita em parceria com Donald
Sussman, executivo que embolsou boa parte dos lucros
da companhia.
Segundo o juiz Richard Sullivan, o acordo com Sussman "foi desenhado para enganar autoridades fiscais e
pessoas interessadas em investir em um negócio administrado por uma mulher".
Alguns Estados, como Illinois e Ohio, separam parte
de seus fundos de pensão para fomentar empresas cujas
donas são mulheres ou minorias, eufemisticamente
chamadas de emergentes.
A empresa de comunicação Verizon, por exemplo,
contratou a Paamco como
parte do programa de atração de fundos comandados
por minorias. Para profissionais da área de investimentos, destacar-se na multidão
pode ser chave para "obter
vantagem competitiva".
A relação da Paamco com
Sussman começou em 2000,
quando Buchan e mais três
pessoas o contataram para
participar em um fundo de
investimento.
A princípio, o executivo investiria US$ 2 milhões para
ter 40% de participação na
empresa. Mas, poucas semanas depois, Buchan e seus
sócios solicitaram a ele que
utilizassem o dinheiro como
um empréstimo, em vez de
na formação de capital.
Os sócios quiseram manter
a relação com Sussman sem
informar os investidores.
Em nota, a Paamco disse
que sua relação com Sussman não foi estruturada para
enganar ninguém e que a
transação foi tratada "de forma adequada" e "aprovada
pelos auditores e conselheiros legais" da empresa.
O advogado de Sussman
disse, em nota por e-mail,
que os executivos da Paamco
"confiaram nos seus próprios conselhos" e que eles
construíram um "fundo de
classe global com fundos de
investimento para beneficiar
seus investidores".
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