São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 2011 |
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Embraer anuncia vendas de US$ 1,7 bilhão DA REUTERS A Embraer anunciou cinco contratos para venda de 39 aviões avaliados em US$ 1,7 bilhão na abertura da Paris Air Show, maior salão mundial de aeronáutica. Com os acordos, a fabricante brasileira busca reassegurar que a demanda por seus E-Jets, capazes de transportar até 122 passageiros, tente dissipar temores de que estaria demorando a decidir sobre o desenvolvimento de novo avião comercial. "Estamos sentindo o aumento da competição e não podemos ter ilusão de que vamos ficar de braços cruzados. A expectativa começa a aumentar. Continuo achando que até o fim do ano a gente já tenha direcionamento", disse o presidente da empresa, Frederico Curado. No evento francês, houve também anúncio de opções de compra de outras 22 aeronaves, que podem levar o valor combinado dos novos negócios para US$ 2,6 bilhões. Todas as vendas firmes (acordos fechados, que preveem punição financeira caso o comprador desista) e opções (funcionam como uma reserva) são do modelo Embraer-190, de cem passageiros e com preço de tabela de US$ 42,8 milhões cada um. Hoje, a Embraer compete só com a russa Sukhoi e seu Superjet-100 no mercado de jatos de cem lugares. O avião tem certificado apenas para voar na Rússia. Mas há outros competidores a caminho, produzidos por China e Japão, além do avião CSeries, da rival canadense Bombardier, de cerca de 130 passageiros. A maior encomenda divulgada pela Embraer na Paris Air Show foi feita pela companhia aérea Sriwijaya Air, da Indonésia, com aquisição de 20 aviões e direitos de compra de dez unidades. Outro pedido relevante é o da Kenya Airlines, com carta de intenção de compra firme de dez aviões e dez opções. PREOCUPAÇÃO A Embraer vê risco no cumprimento do contrato pela companhia aérea norte-americana JetBlue, segundo Curado disse à Reuters. A JetBlue, que vem enfrentando dificuldades, foi a cliente lançadora do avião Embraer-190, de cem passageiros, com pedido firme de cem unidades e cem opções de compra, em contrato assinado em 2003 avaliado à época em até US$ 6 bilhões. ""Já deveriam ter sido entregues os cem [do pedido firme] há bastante tempo." Texto Anterior: Proposta para Cumbica é contestada Próximo Texto: Vinicius Torres Freire: A economia de Dilma é essa aí Índice | Comunicar Erros |
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