Site expande rede de contatos e permite ver referências; usuários brasileiros do serviço já somam 2 milhões

GUILHERME CHAMMAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Espécie de Facebook das conexões profissionais, o LinkedIn (linkedin.com) atingiu 2 milhões de usuários no Brasil e já começa a ser usado como meio de recrutamento.
Após ganhar versão em português, em abril, o número de brasileiros com perfil no site dobrou.
Na empresa Gemalto, a gerente de RH Juliana Pansan já utiliza a página para preencher posições. "Divulgo a vaga para meus contatos e peço para repassarem."
O LinkedIn é uma grande rede de contatos. O usuário cria um perfil profissional e convida pessoas para terem acesso aos dados. Convite aceito, o perfil também será visível aos contatos das pessoas que integram sua rede.
O site também permite ver referências profissionais, por meio de comentários de colegas ou chefes.
"É uma boa ferramenta só para os bons profissionais. Pode se tornar desvantagem se a pessoa tiver problemas de relacionamento", diz Marcelo Träsel, coordenador do curso de Jornalismo Digital da PUC-RS.
Sem recomendações negativas, Aguinaldo Batista Junior, 25, conseguiu emprego de engenheiro eletrônico na Gemalto. "Diferentemente de 99% das empresas, nas quais é preciso se cadastrar no site, possibilita um "networking'", diz Junior.
Para Raquel Recuero, pesquisadora de redes sociais da Universidade Católica de Pelotas, para buscar emprego via LinkedIn, deve-se agir como nos meios tradicionais. "Falar a verdade é o mais importante. É possível investigar as recomendações."


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