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Gabrielli e Foster disputam Petrobras
Presidente atual e diretora de Gás são nomes mais fortes para comandar a empresa no governo
Dilma
DO RIO
Dois nomes despontam
para presidir a Petrobras no
governo da presidente eleita,
Dilma Rousseff: a engenheira Maria das Graças Foster,
atual diretora da Gás e Energia da estatal, e José Sergio
Gabrielli, que ocupa o cargo
desde 2005.
Apesar de já ter divergido
de Dilma em algumas ocasiões, Gabrielli tem apoio do
PT e do presidente Lula. Sua
permanência no cargo, no
entanto, duraria cerca de um
ano, período suficiente para
a transição.
Indagado em recentes entrevistas se permaneceria no
cargo, Gabrielli respondeu
que sim, caso fosse convidado. Quem o conhece assegura que ele não daria tal resposta se não tivesse sido ao
menos sondado para continuar na presidência.
Foster é tida como das pessoas mais próximas da presidente eleita, que tem nela
confiança irrestrita.
Executivos dizem que a diretora sempre nutriu interesse em chegar à presidência
da estatal, mas se especula
que poderia passar uma temporada em Brasília, em um
posto próximo à presidente,
antes de voltar ao Rio e concretizar seu projeto.
Corre por fora o nome do
diretor Paulo Roberto Costa
(Abastecimento), ligado ao
PMDB. O partido aliado também faz pressão para emplacar numa diretoria -ou na
presidência- o ex-senador
Sérgio Machado, atual presidente da Transpetro. Ele pode ficar com a diretoria de
Abastecimento, se Costa assumir a presidência.
Se Foster deixar a diretoria, sua vaga no Gás e Energia deverá ser ocupada por
José Lima Neto, da BR Distribuidora. Há a possibilidade
de o senador Fernando Collor (PTB-AL) indicar seu
substituto na subsidiária.
Ainda em caso de ascensão de Foster, Costa poderá
ser deslocado para a diretoria
de Exploração e Produção. A
área é mais estratégica da estatal.
(PEDRO SOARES, FÁBIA PRATES E CIRILO JUNIOR)
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