São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Contratos novos de aluguel têm alta recorde em SP

DE SÃO PAULO

Os contratos novos de locação residencial assinados em novembro na capital paulista tiveram aumento médio de 1,6% em relação aos valores negociados em outubro. No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo registrou novo recorde, de 12,9%, de acordo com o Secovi-SP.
Cícero Yagi, consultor de locação da entidade, prevê que esse patamar vai subir ainda mais no início do próximo ano, com a continuidade da demanda aquecida, com mais pessoas querendo morar perto do trabalho para se livrar do trânsito e da escassez na oferta.
As moradias de um dormitório apresentaram as maiores elevações em novembro, com acréscimo médio de 2,2%, seguida das de dois quartos (1,5%) e três (0,9%).
Casas e sobrados foram os imóveis alugados mais rapidamente, levando em média de 12 a 29 dias para serem ocupados. Já para os apartamentos, esse período entre 18 e 38 dias.
Maria Luisa Correia, professora de direito imobiliário do FGV Management, concorda que o aluguel vai continuar a subir e não apenas nas grandes cidades.
O mercado de locação ficou aquecido, lembra, pelas facilidades no financiamento, atraindo mais investidores para esse nicho. Alugar um imóvel se tornou um bom negócio também devido à Lei do Inquilinato, que permite um despejo mais rápido para quem não tem nenhuma garantia locatícia.
O presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto, contabiliza que cerca de 65% das locações em outubro foram de imóveis devolvidos pelos inquilinos.
Para ele, grande parte desses locatários teve que se mudar para moradias menores ou não tão bem localizadas, ao terminar o contrato, porque não suportaram o reajuste imposto pelos proprietários dos imóveis. (TR)


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