São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Emissão de títulos públicos têm queda no mês de novembro

Volume, que atingiu R$ 22,3 bilhões, foi o menor desde maio, segundo o Tesouro

MÁRIO SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA

O volume de emissões de títulos da dívida pública verificado em novembro deste ano, de R$ 22,3 bilhões, foi o menor desde maio, informou o Tesouro Nacional, que atribuiu o fenômeno, entre outras razões, à folga de caixa do órgão para financiar sua dívida.
De acordo com o coordenador-geral de operações da dívida pública, Fernando Garrido, não há pressão sobre o Tesouro para a realização de grandes emissões.
"Temos reservas para honrar os compromissos da dívida por um prazo de quatro a cinco meses", afirmou.
De acordo com Garrido, também contribuíram para a queda na emissão de títulos públicos o baixo volume de vencimentos em novembro, o cumprimento tranquilo das metas estabelecidas pelo governo para a gestão da dívida no ano e a elevação das taxas dos papéis no mercado secundário (aquele negociado entre investidores, e não diretamente com o Tesouro).
A dívida pública brasileira cresceu 1,3% no mês passado, chegando a R$ 1,666 trilhão. O estoque refere-se à dívida pública total do país, tanto a interna quanto a externa.
No mês, os títulos prefixados aumentaram sua participação na dívida total brasileira mobiliária. Eles passaram de 35,40% em outu- bro para 36,04% em novembro.
O Tesouro Nacional prefere emitir títulos prefixados porque eles dão uma segurança a mais na gestão da dívida, pois a remuneração é definida já na emissão.


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