São Paulo, terça-feira, 22 de março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Cresce pressão para adiar leilão do trem-bala Espanhóis da Talgo dizem que consórcio precisará de mais prazo para oferta AGNALDO BRITO DE SÃO PAULO Nova interessada em participar do leilão do TAV (Trem de Alta Velocidade), a espanhola Talgo anunciou ontem, em São Paulo, a intenção de participar do projeto como investidora, mas afirmou que o prazo para entrega de ofertas é insuficiente. Depois de um adiamento, o governo fixou o dia 11 de abril como data-limite para a apresentação das propostas dos consórcios. Segundo José Maria Oriol, presidente do conselho de administração da Talgo, o consórcio com o qual negocia não terá tempo para formular uma proposta. "A nossa oferta como fabricante dos trens está pronta, mas as demais construtoras com as quais negociamos alegam que não possuem tempo para formular uma oferta nesse prazo", disse. O TAV é um projeto do governo brasileiro que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro e tem custo de R$ 33 bilhões. Por enquanto, apenas um consórcio sob a liderança de empresas coreanas apresentou interesse. Vários concorrentes da Talgo, como Alstom, Siemens e Bombardier, participam de negociações com consórcios. O governo brasileiro tenta, pelo menos, a formação de três consórcios para participação no leilão. Até agora, o governo brasileiro mantém a data de 11 de abril para o recebimento dos documentos, incluindo a proposta econômica. A abertura dos envelopes com a proposta ocorre dia 29 de abril, na BM&FBovespa. INVESTIDOR O plano da fabricante espanhola é participar com investimento entre 6% e 10% do projeto -estimado em R$ 33 bilhões. A fração equivale ao custo do chamado material rodante -as composições. Texto Anterior: Empresa diz que incêndio é "coisa de profissional" Próximo Texto: Mídia: Ação publicitária inverte ordem de cadernos da Folha Índice | Comunicar Erros

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