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Indústria critica decisão
do Copom
GRAZIELLE SCHNEIDER
DE SÃO PAULO
Apesar de o Banco Central ter diminuído o ritmo na
alta da taxa básica de juros
da economia brasileira, entidades empresariais e sindicais criticaram a decisão.
O aumento de 0,5 ponto
percentual -para 10,75%
ao ano- foi considerado
inadequado diante dos sinais de arrefecimento da
economia e da inflação.
Em nota, a Federação e o
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e
Ciesp) afirma que a "pressão de preços, registrada no
início de 2010, era fundamentada em causas muito
bem definidas: sazonalidade e reajustes esporádicos",
por isso, repudiam a medida do Copom (Comitê de Política Monetária).
"O processo de aperto
monetário iniciado em abril
ainda nem gerou efeitos expressivos na economia real,
embora tenha provocado
efeito psicológico muito forte no consumidor, que passou a demandar menos produtos", diz o diretor executivo da Fecomercio, Antonio Carlos Borges. Para a
entidade, a decisão demonstra um "medo exagerado da autoridade monetária na possibilidade de aumento da inflação".
A decisão foi considerada
"insensata" e "nefasta para
o setor produtivo brasileiro" pelo presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres. Ele diz que a medida aumentará a trava
para a produção e a geração
de empregos e prejudicará o
crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
O Sistema Firjan defende
maior peso da política fiscal
no controle da inflação,
acompanhado de redução
do papel da política monetária.
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