Atraídas a Jundiaí por vantagens logísticas rodoviárias e ferroviárias para escoamento de produção, as empresas que se instalam na cidade começam a depender cada vez mais de rota aérea.
Jundiaí tem 349 companhias de transporte de carga intermunicipal, segundo a secretaria de Finanças da prefeitura. Seu aeroporto também passou a funcionar como alternativa para escoamento, segundo a prefeitura.
Nos primeiros oito meses deste ano foram 430 toneladas de carga escoadas via Aeroporto de Jundiaí, que tem 26 hangares. Em igual período de 2009, o aeroporto registrou 131 toneladas.
A Two Aviation, braço do Grupo Jad, iniciou no mês passado operações de carga aérea na rota entre o aeroporto de Jundiaí e Brasília.
A companhia vai atender demandas emergenciais de editoras, montadoras, operadores logísticos, laboratórios, entre outros.
Com a chegada de investimentos e o aquecimento da economia na região, a tendência é de alta na demanda pela rota aérea, segundo o prefeito Miguel Haddad.
O município recebeu R$ 449 milhões em investimentos no primeiro semestre. Do total, R$ 447 milhões são investimentos novos.
"Nosso aeroporto foi ampliado e o de Viracopos também atende bem a cidade. Temos hoje uma infraestrutura que consegue atender as novas empresas que estão se instalando", diz o prefeito.
Entre as maiores empresas instaladas em Jundiaí estão Casas Bahia, Itautec, Siemens e outras.

Na bandeja 1 A Seletti, rede de culinária saudável, abrirá suas primeiras franquias no próximo mês, uma em Campinas e outra em Belo Horizonte e já negocia pelo menos mais quatro unidades.

Na bandeja 2 Até dezembro, também estão previstas duas lojas próprias, em São Paulo e no Rio. A empresa, que hoje possui sete lojas próprias, espera fechar o ano com 20 unidades.

Picante 1 As vendas do molho de pimenta Tabasco no Brasil registraram um aumento de 40% no acumulado de janeiro a setembro deste ano, de acordo com a Aurora, importadora exclusiva do produto no Brasil.

Picante 2 Em 2009, foram comercializadas 1,7 milhão de unidades do molho no Brasil, que alcançou a 12ª posição dentre os 165 países onde o condimento é distribuído.

CHECK-UP
O laboratório mineiro Hermes Pardini inaugura no dia 27, em Vespasiano (a 8 km do aeroporto de Confins), o NTO (Núcleo Técnico Operacional), com capacidade para fazer 3 milhões de exames por mês.
"Isso o classifica como um dos maiores centros de análises clínicas do mundo", afirma o médico Victor Pardini, presidente do conselho de administração do grupo.
A proximidade com o aeroporto é essencial para grandes laboratórios que recebem material para exame por avião. O Hermes Pardini, o terceiro maior do país, atende 5.000 laboratórios conveniados.
Noiva cobiçada no setor, em acelerada consolidação, ainda mais depois da venda do Sérgio Franco para o Dasa, o grupo investiu R$ 60 milhões entre construção, equipamentos, programas de computador e treinamento de pessoal.
O NTO ocupa 20 mil m2 dos 100 mil m2 da área total. Todos os núcleos do Dasa juntos têm cerca de 8.800 m2.
As máquinas são acopladas a esteiras, o que permite, segundo Pardini, a uniformização e a integração das plataformas de produção.
"Esse modelo gera benefícios como rastreabilidade em todas as etapas de produção. Não tem manipulação humana."

Deficit de eletroeletrônicos bate recorde

A balança comercial de produtos do setor eletroeletrônico de janeiro a setembro registrou um deficit recorde para o período. Bateu saldo negativo de US$ 20,24 bilhões, segundo dados preliminares da Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica).
O resultado é quase 70% superior ao deficit do ano passado, que ficou em US$ 11,98 bilhões.
A importações que atingiram US$ 25,88 bilhões, enquanto as exportações ficaram em US$ 5,64 bilhões.
O real valorizado é um dos principais responsáveis pelo aumento do deficit do setor, segundo Humberto Barbato, presidente da Abinee.
"Infelizmente, entre estas importações, está um grande volume de produtos acabados, que já representam mais de 20% do mercado interno do setor eletroeletrônico", afirma Barbato.
As exportações representam hoje 10,5% do faturamento do setor. Em 2005, a participação era de 20,4%.
"Estes números evidenciam a nossa perda de competitividade e que já vivemos um processo de desindustrialização", diz.
Para este ano, a Abinee prevê saldo negativo superior a US$ 27 bilhões. A entidade estima que as importações devem chegar a cerca US$ 35 bilhões e as exportações, a US$ 8 bilhões.

Imóveis Serão lançados cerca de 125 mil m2 de novos escritórios na capital paulista no segundo semestre deste ano, segundo a consultoria imobiliária Binswanger Brazil. Para 2011, a projeção bate nos 293 mil m2.

Às compras A Groupalia, clube de compras on-line, acaba de receber R$ 12 milhões de investidores internacionais. O valor é o dobro do aporte inicial da companhia, realizado em maio. A unidade brasileira será a maior beneficiada.

DIVERSÃO
A Cantu Pneus, distribuidora exclusiva da Marshal no Brasil, levará um "looping" para o Salão Internacional do Automóvel, que começa na semana que vem. Além de oferecer a oportunidade de os visitantes andarem no carrinho, a empresa mostrará os novos pneus da marca. A companhia projeta faturamento de R$ 200 milhões para 2010.

ARTE À VENDA
Obras de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Salvador Dalí, Portinari, entre outros, estarão à venda no 1º Leilão de Arte Beneficente do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, em parceria com o Centro da Cultura Judaica.
O quadro "Sochsha", de Lasar Segall, é uma das peças participantes. O valor mínimo do leilão será entre R$ 800 e R$ 600 mil.
A meta é arrecadar R$ 1,5 milhão, que será revertido para os projetos do instituto. O evento acontece entre 5 e 7 de novembro, em SP.

Parceria A Comau do Brasil, empresa do Grupo Fiat, acaba de fechar contrato com a Petrobras para serviços de manutenção mecânica, elétrica, instrumentação, usinagem, soldagem, caldeiraria e pintura no Espírito Santo, por dois anos.

Tudo junto A Tellfree, empresa de telefonia IP, investe R$ 10 milhões neste ano em comunicações unificadas e lança, em parceria com a Microsoft, o Business Solution, solução que integra e-mail, videoconferência, telefonia, mensagens instantâneas e PABX on-line.

ENERGIA NUCLEAR
A Usiminas é a única siderúrgica brasileira apta para fornecer chapas de aço para a usina de Angra 3.
A empresa recebeu certificações da Eletrobras/Eletronuclear e do IBQN (Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear) atestando que os produtos atendem aos padrões exigidos para a construção dos envoltórios de contenção do empreendimento.
A Usiminas já foi responsável pelo fornecimento de aço carbono e aço carbono microligado utilizados na usina Angra 2.
As chapas certificadas são produzidas na usina de Ipatinga (MG).

com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES


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