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CONTAS PÚBLICAS
Dívida pública tem alta de 0,5% em setembro e chega a R$ 1,626 tri
DE BRASÍLIA - Os gastos do governo federal com o pagamento de juros da dívida somaram
R$ 9,203 bilhões no mês passado, segundo o Tesouro Nacional. Essas despesas ajudam
a explicar boa parte da elevação do saldo total desse endividamento, que chegou a
R$ 1,626 trilhão em setembro,
alta de 0,5% ante agosto.
Praticamente todo o pagamento de juros feito pelo governo no mês passado se refere à dívida interna, que de
agosto a setembro passou de
R$ 1,525 trilhão para R$ 1,534
trilhão, alta de 0,64%.
A dívida externa, ao contrário, se reduziu em 1,86% e encerrou o mês passado em
R$ 91,76 bilhões.
Nesse caso, a queda se explica pela movimentação do
câmbio, já que os títulos da dívida externa são negociados
em moeda estrangeira e, portanto, têm seu valor reduzido
sempre que o real se valoriza.
Apesar do crescimento, o
perfil da dívida federal registrou uma pequena melhora no
mês passado. De agosto a setembro, a participação dos papéis prefixados no endividamento total subiu de 34,6%
para 36,1%.
Em tese, a maior participação desses títulos é mais favorável porque seus juros são definidos no momento de sua
emissão, ou seja, mesmo que
os juros praticados no mercado venham a subir, a taxa paga por esses papéis permanece
inalterada.
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