|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Plano de previdência fechada tem custo menor
Produto é alternativa a fundos empresariais
MAÍRA TEIXERA
ENVIADA ESPECIAL A OLINDA
Em busca de uma aposentadoria mais próspera, o trabalhador tem uma alternativa aos planos PGBL (Plano
Gerador de Benefício Livre) e
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) oferecidos pelas
instituições financeiras: a
previdência fechada.
Mas engana-se aquele que
pensa que só é possível ter
um plano desses se o empregador contribuir e tiver um
plano empresarial.
Quando o trabalhador não
tem um plano patrocinado
pelo empregador pode recorrer aos planos previdenciários instituídos por associações, entidades de classe,
sindicatos.
"A grande vantagem desses planos instituídos é que,
como as entidades não visam
ao lucro, a rentabilidade é
transferida direto para o participante", explica Rangel.
Segundo Silvio Rangel, diretor-superintendente da Fibra (Fundação Itaipu-BR de
Previdência e Assistência Social), as taxas cobradas pelas
instituições que "visam ao
lucro", diminuem a rentabilidade dos planos PGBL e
VGBL.
"No PGBL e no VGBL, as
taxas de administração e de
carregamento podem onerar
demais o investimento ao
longo do tempo. Esses planos [de bancos e seguradoras] são uma opção saudável,
que garantem uma boa aposentadoria, mas não são baratos", diz Rangel.
Segundo ele, muitas vezes, dependendo do perfil da
contribuição, o banco fica
com a metade do benefício.
Já os planos fechados têm taxas bem mais baixas, até de
0,5%, afirma.
"Nos planos de previdência instituídos, o rendimento
é todo revertido para o poupador", diz o presidente da
Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas),
José de Souza Mendonça.
Para ele, a previdência fechada é importante para que
não se chegue à velhice com
a renda pela metade da fase
economicamente ativa do
contribuinte.
Segundo Carlos de Paula,
Diretor de Análise Técnica da
Previc (Superintendência
Nacional de Previdência
Complementar), a procura
por esse tipo de previdência
tem crescido.
"Muitas federações e sindicatos têm dado acesso à
previdência complementar a
muitas categorias, inclusive
aos autônomos."
COMO FAZER
A orientação para o trabalhador que está planejando
fazer a previdência complementar é saber se faz parte de
alguma entidade de classe,
de alguma associação que tenha um plano instituído e
buscar conhecer antes de optar por um PGBL e VGBL.
Depois de pesquisar na entidade trabalhista, é hora de
comparar os valores cobrados para a administração dos
valores poupados (taxas, imposto de renda).
É importante também verificar o histórico de rentabilidade. Não adianta ser barato,
se rende abaixo da média de
mercado.
Na hora de fazer qualquer
previdência complementar,
apontam especialistas, é preciso verificar a cobertura que
o plano dá, além do benefício. É bom saber se cobre
pensão por morte ou por invalidez, por exemplo, e não
apenas analisar o benefício.
A jornalista MAÍRA TEIXERA viajou a
convite da Abrapp (associação das
entidades de previdência complementar)
Texto Anterior: Paranaense continua líder Próximo Texto: Gustavo Cerbasi: Não temos 13 salários Índice | Comunicar Erros
|