São Paulo, sábado, 23 de abril de 2011

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FOCO

Nos EUA, montaria em touro é considerada esporte radical

DE SÃO PAULO

Aos 40 anos de idade e três títulos mundiais em montaria em touro -o último conquistado aos 36 anos-, o brasileiro Adriano Moraes deixou as arenas de competição há dois anos para se dedicar ao mundo dos negócios. Mas não abandonou os torneios.
Moraes, que mora em uma fazenda em Cachoeira Paulista, interior de SP, depois de anos vivendo no Texas, é diretor da PBR (Professional Bull Riders), que organiza campeonatos de montaria nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, no México e no Brasil.
Nos EUA, onde a PBR nasceu há 19 anos, as montarias em touro nada têm a ver com o ambiente de rodeio, como ocorre no Brasil.
"Lá, a montaria é um esporte radical, tem muita mídia em cima."
O circuito americano da PBR é transmitido em 85 países. As etapas são feitas nos mesmos ginásios que abrigam outros esportes e shows, como o Madison Square Garden, em Nova York.
Para Moraes, a montaria em touro, que é reconhecida como esporte no Brasil, "tem tudo" para se desenvolver da mesma forma no país.
"Há ainda mais potencial, pois há só um grande concorrente, que é o futebol."
Moraes destaca que peões brasileiros estão entre os mais talentosos do mundo.
"Quando o peão é bom, não se imagina fazendo outra coisa", diz o tricampeão, que teve 26 ossos quebrados e passou por nove cirurgias.
(CAROLINA MATOS)


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