São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010

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Seul oferece de spa a campo de golfe

Serviços patrocinados por concessionárias amenizam monotonia pré-embarque; duty free gera US$ 1 bi por ano

Concessões privadas exploram serviços que vão de spa e playground a cafés com internet e laptops de graça

EM SEUL

Parece lounge de hotel butique, mas é apenas um dos sete cybercafés espalhados nos dois terminais de passageiros do aeroporto de Seul.
Nas poltronas e mesinhas coloridas, há laptops e internet. De graça, assim como a internet sem fio no terminal. O serviço é oferecido pela empresa local de telecomunicações NHN, que patrocina o serviço e sua manutenção.
Em Cumbica, a opção mais barata sem fio é comprar um cartão Speedy, da Telefônica que custa R$ 9,90 por duas horas de uso.
Assim como nos aeroportos de Cingapura e Hong Kong, segundo e terceiro melhores do mundo na votação do Conselho Internacional de Aeroportos, a tendência é oferecer serviços que amenizem o tédio das esperas nos aeroportos, em tempos de paranoia na segurança.
Há salões de beleza e spa com massagistas, operados por concessões a empresas privadas, assim como dois hotéis nas áreas de trânsito e conexões, com um total de 90 quartos, que cobram US$ 60 por estadias de seis horas.
Para agradar aos mochileiros que passam por ali, há poltronas e divãs espalhados nas áreas de embarque com telões LCD exibindo filmes. Duchas e vestiários novinhos são gratuitos, apenas o uso de toalhas é cobrado.
Ainda para matar o tempo pré-embarque, existem três playgrounds na área de embarque, o Kid's Zone, um museu de tradições coreanas e um centro de "experiências coreanas", onde turistas que topam tudo por um souvenir tiram fotos com roupas tradicionais, fazem bolinhos de arroz, e crianças ilustram cópias de velhos pergaminhos.

DUTY FREE
Mas onde o aeroporto fatura mesmo é na Air Star Avenue ("avenida da estrela do ar"), uma Oscar Freire dentro do terminal com 90 lojas e 70 restaurantes.
Marcas como Celine, Paul Smith e Marc Jacobs têm lojas ali -é o terceiro duty free de maior consumo do mundo (US$ 1 bilhão em 2009) e o primeiro em vendas de perfumes e cosméticos, graças ao consumismo de chineses e japoneses, 45% dos passageiros que passam por lá.
Não falta luxo. Há um campo de golfe vizinho para os passageiros que queiram ter um momento Tiger Woods em seu tempo livre.
Do terminal, saem ônibus e vans com 15 tipos de passeios com guias turísticos para quem tiver entre uma e oito horas livres, com alternativas para conhecer a capital coreana e dar uma voltinha sem perder a hora do voo.
Mas a conta é alta. Com capacidade para 44 milhões de passageiros, o orçamento anual do aeroporto é de US$ 1 bilhão. Cumbica, com capacidade para 17 milhões de passageiros, tem orçamento de US$ 270 milhões.
(RJL)


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