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Seul oferece de spa a campo de golfe
Serviços patrocinados por concessionárias amenizam monotonia pré-embarque; duty free gera US$ 1 bi por ano
Concessões privadas exploram serviços que vão de spa e playground a cafés com internet e laptops de graça
EM SEUL
Parece lounge de hotel butique, mas é apenas um dos
sete cybercafés espalhados
nos dois terminais de passageiros do aeroporto de Seul.
Nas poltronas e mesinhas
coloridas, há laptops e internet. De graça, assim como a
internet sem fio no terminal.
O serviço é oferecido pela
empresa local de telecomunicações NHN, que patrocina
o serviço e sua manutenção.
Em Cumbica, a opção mais
barata sem fio é comprar um
cartão Speedy, da Telefônica
que custa R$ 9,90 por duas
horas de uso.
Assim como nos aeroportos de Cingapura e Hong
Kong, segundo e terceiro melhores do mundo na votação
do Conselho Internacional
de Aeroportos, a tendência é
oferecer serviços que amenizem o tédio das esperas nos
aeroportos, em tempos de
paranoia na segurança.
Há salões de beleza e spa
com massagistas, operados
por concessões a empresas
privadas, assim como dois
hotéis nas áreas de trânsito e
conexões, com um total de
90 quartos, que cobram US$
60 por estadias de seis horas.
Para agradar aos mochileiros que passam por ali, há
poltronas e divãs espalhados
nas áreas de embarque com
telões LCD exibindo filmes.
Duchas e vestiários novinhos
são gratuitos, apenas o uso
de toalhas é cobrado.
Ainda para matar o tempo
pré-embarque, existem três
playgrounds na área de embarque, o Kid's Zone, um museu de tradições coreanas e
um centro de "experiências
coreanas", onde turistas que
topam tudo por um souvenir
tiram fotos com roupas tradicionais, fazem bolinhos de
arroz, e crianças ilustram cópias de velhos pergaminhos.
DUTY FREE
Mas onde o aeroporto fatura mesmo é na Air Star Avenue ("avenida da estrela do
ar"), uma Oscar Freire dentro
do terminal com 90 lojas e 70
restaurantes.
Marcas como Celine, Paul
Smith e Marc Jacobs têm lojas ali -é o terceiro duty free
de maior consumo do mundo
(US$ 1 bilhão em 2009) e o
primeiro em vendas de perfumes e cosméticos, graças ao
consumismo de chineses e
japoneses, 45% dos passageiros que passam por lá.
Não falta luxo. Há um
campo de golfe vizinho para
os passageiros que queiram
ter um momento Tiger
Woods em seu tempo livre.
Do terminal, saem ônibus
e vans com 15 tipos de passeios com guias turísticos para quem tiver entre uma e oito horas livres, com alternativas para conhecer a capital
coreana e dar uma voltinha
sem perder a hora do voo.
Mas a conta é alta. Com capacidade para 44 milhões de
passageiros, o orçamento
anual do aeroporto é de US$ 1
bilhão. Cumbica, com capacidade para 17 milhões de
passageiros, tem orçamento
de US$ 270 milhões.
(RJL)
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