São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011

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Walmart reduz assistência médica de funcionários

Trabalhadores de meia jornada perderão direito devido à elevação de custos do serviço nos EUA, diz rede varejista

Decisão ocorre no momento que maior empregadora americana tenta recuperar vendas

DO "NEW YORK TIMES"

Após tentar abrandar seus críticos nos últimos anos por meio da oferta de melhores benefícios de saúde a seus funcionários, a varejista Walmart está reduzindo substancialmente a concessão do benefício aos trabalhadores de meia jornada nos EUA.
Citando a elevação dos custos, a Walmart, a maior empregadora dos Estados Unidos, disse que os futuros empregados de jornada semanal média inferior a 24 horas não estarão mais qualificados a nenhum plano de seguro-saúde oferecido pela companhia.
Além disso, qualquer novo funcionário dentro da média entre 24 e 33 horas de trabalho semanais não mais estará apto a incluir o cônjuge em seu plano de saúde. As crianças, contudo, continuarão a ter cobertura.
"As decisões tomadas não foram fáceis, mas necessárias ao equilíbrio do gerenciamento de custos, disse o porta-voz Greg Rossiter. As mudanças não são consequência da nova lei federal de cuidados de saúde, disse.
Elas ocorrem em um período em que o Walmart luta para recuperar meses de vendas decepcionantes. E, como o desemprego continua oscilando em torno de 9%, os empregadores se sentem menos obrigados a oferecer benefícios a pessoas desesperadas por trabalho.
Trata-se de uma grande mudança desde alguns anos atrás, quando a rede varejista expandiu a cobertura a empregados e seus familiares após enfrentar críticas causadas pelo fato de seu 1,4 milhão de trabalhadores não poder mais suportar os custos ou não estar qualificado à cobertura do benefício, tendo de recorrer ao serviço de saúde pública -Medicaid.
Sob pressão de Estados sobrecarregados com custos crescentes do serviço de saúde pública, dos sindicatos de trabalhadores e de grupos comunitários, a companhia havia concordado em oferecer o seguro a seus funcionários de meio período, mesmo aqueles com média inferior a 24 horas semanais, após um ano no emprego.
Na época, os movimentos foram considerados como um distanciamento dos principais concorrentes -mais da metade dos quais não oferece plano de saúde aos empregados de jornada parcial.
A empresa não aceitou dizer quanto de sua força de trabalho é de período parcial.



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