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Usina de Teles Pires tem pouca oposição; licença deve ser cedida
Última audiência pública ocorre hoje, no norte do Mato Grosso
AGNALDO BRITO
ENVIADO ESPECIAL A ALTA FLORESTA (MT)
A terceira e última audiência pública sobre o projeto hidrelétrico de Teles Pires, que
deverá ser construído na divisão entre os Estados de Mato Grosso e Pará, acontece
hoje em Jacareacanga (PA).
As audiências nas cidades
do norte do Mato Grosso (Paranaíta e Alta Floresta) foram
feitas no último fim de semana sem grande oposição.
O empreendimento reafirma a decisão do governo federal de explorar o potencial
hidrelétrico na região Amazônica e as discussões nas
duas primeiras audiências
indicam pouca oposição e
forte tendência para concessão da licença prévia em tempo para incluir o projeto no
leilão de 17 de dezembro.
A EPE (Empresa de Pesquisa Energética, responsável
por todos os estudos de viabilidade) afirma que o leilão
pode ser prorrogado em alguns dias para a obtenção da
licença. Segundo Amílcar
Guerreiro, diretor da EPE presente às audiências, essa é
uma possibilidade considerada neste momento.
A data limite para obtenção da licença, condição para incluí-la na licitação, é 13
de dezembro, o que ainda pode mudar se o Ibama (agência federal encarregada de
avaliar e licenciar) indicar
necessidade de prazo maior.
Embora possa haver ajustes de datas, a tendência é
que ocorra ainda em 2010.
A usina, de 1.820 megawatts, é o principal aproveitamento hidrelétrico da bacia do rio Teles Pires. Outras
quatro estão previstas (só
uma com licença concedida).
O investimento estimado
para a usina é de R$ 2,4 bilhões, que inclui R$ 300 milhões para indenização e para custeio de programas de
compensação.
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