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Estados disputam estaleiro rejeitado
Políticos negociam local para o Promar
LEILA COIMBRA
DE BRASÍLIA
Pelo menos quatro Estados disputam a construção
do estaleiro Promar, previsto
originalmente para ser erguido no Ceará.
Além de Pernambuco, que
saiu na frente e já reservou
até um terreno de 80 hectares
sem licitação para o projeto,
estão também no páreo Maranhão, Alagoas e São Paulo.
O grupo PJMR, dono do
Promar, precisa definir o local e obter a licença ambiental prévia até 30 de junho.
Essas são exigências básicas para assinar o contrato
com a Transpetro para a
construção de oito navios gaseiros destinados ao Programa de Expansão e Modernização de Frota (Promef), avaliado em US$ 536 milhões.
Já a construção do estaleiro, avaliado em US$ 130 milhões, também depende da
localização para obter financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Inicialmente o Promar estava previsto para ser construído na praia do Titanzinho, em Fortaleza.
O local era defendido pelos investidores e pelo governador do Ceará, Cid Gomes
(PSB). Já a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT),
sempre se mostrou contrária
ao empreendimento. Lula
anunciou na semana passada que o Ceará não seria mais
o destino do estaleiro.
Políticos de todo o país se
mobilizaram para pleitear o
projeto. Pernambuco publicou ato assegurando o arrendamento de uma área no Porto de Suape; no Maranhão,
sugere-se a baía de São Marcos; São Paulo também entrou em contato com os investidores do Promar.
Alagoas conseguiu resolver no mês passado o entrave
ambiental para receber o estaleiro Eisa e quer atrair a indústria naval para o Estado.
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