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Mercado vê redução de preços de celulose de Suzano e Fibria
Duas canadenses vão cortar preços devido à demanda menor
DA REUTERS
Após duas produtoras canadenses de celulose decidirem reduzir seus preços a
partir de 1º de agosto, cresce
a expectativa de que as brasileiras Fibria e Suzano também adotem a estratégia.
Anteontem, a Canfor Pulp
afirmou que reduziria em
US$ 30 por tonelada os seus
preços, para US$ 990, citando a queda no consumo de
celulose na China.
O mesmo aconteceu com a
West Fraser Timber, que afirmou que reduziria preços no
terceiro trimestre.
Procurada, a Suzano afirmou que não vai reduzir preços em 1º de agosto, enquanto a Fibria disse que não poderia se pronunciar por estar
em período de silêncio.
A empresa vai divulgar resultados no dia 13 de agosto.
Hoje, os valores por toneladas para as duas empresas
brasileiras está em US$ 950
para América do Norte, US$
920 para a Europa e US$ 850
para a China.
Para as duas primeiras regiões houve seis aumentos
consecutivos, enquanto para
a Ásia foram cinco os reajustes de preço.
"Apesar da nossa visão estruturalmente altista no setor
de celulose, estamos cautelosos sobre o setor nos próximos 12 meses", diz em relatório a analista do J.P. Morgan,
Debbie Bobovnikova.
Para ela, o anúncio das
produtoras canadenses deve
marcar o início de uma correção nos preços.
Para o analista do setor de
papel e celulose da Link Investimentos, Leonardo Alves, a tendência para os preços da celulose é de recuo.
"Mas, mesmo assim, os preços deverão continuar em patamares altos. A equação entre oferta e demanda deve
continuar ainda boa para os
produtores", afirma.
Entretanto, o analista da
Link afirma que não vê preços abaixo de US$ 800 para a
celulose. "Isso vai manter
um ótimo preço para as produtoras brasileiras.
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