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Deficit com o exterior volta ao nível de 2002
DE BRASÍLIA
O deficit nas transações
do Brasil com o exterior
voltou aos níveis registrados no final do governo
FHC (1995-2002).
Nos 12 meses encerrados em julho -indicador
utilizado em comparações
internacionais-, o deficit
chegou a 2,24% do PIB,
maior valor verificado desde setembro de 2002.
Em termos absolutos, os
resultados de 2010 alcançaram novos recordes negativos. No mês passado,
por exemplo, o deficit ficou em US$ 4,5 bilhões,
pior resultado para meses
de julho da série iniciada
em 1947 pelo BC.
O resultado negativo
deste ano vem sendo puxado pelo aumento nas remessas de lucros e dividendos para o exterior, pelos gastos com turismo e
outros serviços e pelas importações.
Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil, por outro lado, continuam financiando uma
parte cada vez menor desse resultado negativo. Desde janeiro, os investimentos acumulados em 12 meses estão abaixo do deficit
registrado no mesmo período. Em julho, essa diferença chegou a 65%.
Com o aumento nessa
diferença, o país fica cada
vez mais dependente de
investimentos em ações e
títulos públicos, considerados mais voláteis.
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