São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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PREVIDÊNCIA

Governo intervém no fundo de previdência ligado a portos

DE BRASÍLIA - O governo iniciou uma intervenção no fundo de previdência complementar dos funcionários dos portos brasileiros, o Portus.
A decisão foi tomada para tentar solucionar os problemas financeiros do fundo, que tem um rombo de R$ 1,8 bilhão. O Portus passa por dificuldades há anos. Em 2008, por exemplo, o governo fez um aporte de R$ 400 milhões -R$ 250 milhões foram liberados. Mesmo assim, o fundo não conseguiu se recuperar.
"Esse aporte financeiro deu apenas um fôlego, mas não foi uma solução definitiva, em virtude dos compromissos futuros permanentes com os aposentados e da constante descapitalização decorrente da diminuição da receita dos contribuintes ativos", afirmou, em nota, a Secretaria de Portos.
O órgão responsável pela intervenção será a Previc (Superintendência de Previdência Complementar), do Ministério da Previdência Social.
Nessa intervenção, a primeira medida foi a retirada de toda a diretoria, que está à frente do Portus desde 2006. A Previc nomeou o interventor José Crespo para dirigir o fundo por 180 dias.
Ele será responsável por fazer uma auditoria e identificar os desequilíbrios fiscais. Ao final desse período, Crespo terá que apresentar um relatório com a situação e as soluções. A Folha procurou os diretores do Portus que foram retirados do cargo, mas não conseguiu contato.


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