São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2010

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ONS defende aumento de termelétricas

CIRILO JUNIOR
DO RIO

Na contramão do governo, diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp, defendeu o aumento do número de usinas termelétricas na matriz brasileira.
Ele alegou que essas usinas permitem um estoque de segurança caso a produção das hidrelétricas não garanta o abastecimento.
O diretor-geral do ONS lembrou que, no racionamento de 2001, havia estoque de energia térmica baixo, de cerca de 2.000 MW (megawatts). Atualmente, essa capacidade instalada chega a 14 mil MW.
"Se a proporção de térmicas não se expandir, poderá não se ter segurança. O ONS tem uma visão mais avançada, de quem olha a segurança do sistema. Preocupa o operador essa aparente ausência de térmicas", afirmou Chipp.
O governo quer reduzir a participação dessas usinas, mais caras e poluentes e que vêm dominando os últimos leilões. O plano para os próximos dez anos prevê menor ritmo de entrada de usinas termelétricas.


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