DE SÃO PAULO

Os números decepcionantes do setor imobiliário americano contribuíram para a queda generalizada das principais Bolsas mundiais na rodada dos negócios de ontem, sem exceção da brasileira Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
A Bovespa se contraiu em 1,25%, acumulando seu quarto dia de perdas consecutivas, a reboque da desvalorização das principais "estrelas" da casa, as ações da Vale e da Petrobras.
Os papéis das duas gigantes brasileiras caíram mais de 2% e movimentaram cerca de R$ 1,3 bilhão do giro total de R$ 5 bilhões contabilizado ontem.
Os investidores praticamente não viram motivos para voltar às compras: além da forte retração nas vendas de casas nos EUA, a "novela" da capitalização desestimula novas apostas nas ações da petrolífera.
A Europa deu sinais um pouco mais animadores, com a recuperação da demanda no setor industrial, mas não a ponto de evitar a baixa de 1,5% das ações em Londres e de 1,7% em Paris.
A cotação do dólar ascendeu até R$ 1,783 (o "pico" do dia) logo após a abertura das operações. A esse preço, operadores notaram uma forte ação de exportadores, o que ajudou a derrubar os preços para R$ 1,765, um decréscimo de 0,1% sobre a taxa de segunda-feira.


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