|
Texto Anterior | Índice
FOCO
Revista para maiores de 50 anos cresce mais nos EUA
ANDREW ADAM NEWMAN
DO "NEW YORK TIMES"
Houve época em que os
editores da revista "AARP
The Magazine" -publicada
pela organização que defende as causas dos norte-americanos com mais de 50
anos- esperavam reação adversa das celebridades quando as convidavam a aparecer
na capa da publicação.
Mas Nancy Perry Grahamm, editora da publicação bimestral, declarou em
entrevista recente que, nos
últimos anos, "celebridades
passaram a nos procurar para aparecer na revista".
Foi o caso do astro da atual
capa, o ator Dennis Quaid,
56. Seus agentes procuraram
a revista dizendo que ele estava interessado em falar sobre vítimas de erros médicos.
Recentemente, seus filhos
gêmeos de 12 anos quase
morreram após receber dose
excessiva de medicamentos.
Outro astro, o roqueiro
Bruce Springsteen, declarou
durante um show, no ano
passado: "Eu costumava
aparecer na capa da "Rolling
Stone'; agora, estou na capa
da "AARP The Magazine'". A
edição estrelada por ele teve
o seguinte título: "Springsteen chega aos 60".
A revista vendeu US$ 23,9
milhões em publicidade no
segundo trimestre de 2010,
ante US$ 20,9 milhões no período em 2009 (alta de
14,5%), de acordo com a Associação das Editoras de Revistas dos Estados Unidos.
No mesmo período, entre
as cerca de 235 grandes revistas publicadas no país, o faturamento cresceu 6,2%.
CIRCULAÇÃO
Distribuída gratuitamente
aos membros da AARP, a revista tem a maior circulação
entre as publicações norte-americanas, com 24,4 milhões de cópias por edição
em 2009, ou mais de 300%
acima da "Reader's Digest",
a terceira maior, com 7,6 milhões de cópias.
O segundo lugar fica com
outra publicação da AARP, a
"AARP Bulletin", com 24,2
milhões de cópias.
A AARP agora considera
elegíveis para adesão a maioria dos norte-americanos da
chamada "geração baby
boom", os nascidos entre
1946 e 1964.
Antes conhecida como Associação Americana de Aposentados, há dez anos a
AARP decidiu usar sua sigla
como nome, por achar incorreto afirmar que representava apenas os aposentados.
Em estudo recente, a Nielsen apontou que a "geração
baby boom" responde por
38,5% dos bens de consumo
adquiridos nos Estados Unidos, mas apenas 5% do investimento publicitário no
país se dirige às pessoas de
35 a 64 anos.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
Texto Anterior: Facebook vale mais que Yahoo! e eBay Índice
|