São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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VAIVÉM

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Exportações de cooperativas crescem 33%

As cooperativas brasileiras exportaram US$ 3,26 bilhões entre janeiro e julho deste ano, valor 33% maior do que o do mesmo período de 2010, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Foi o melhor resultado já registrado pelo segmento, que cresce pouco acima do mercado em geral -as exportações totais brasileiras aumentaram 31% no período.
Como praticamente a totalidade da pauta das cooperativas é formada por produtos agropecuários, os altos preços dos alimentos explicam, em parte, o bom resultado.
Mas a profissionalização do setor e o fortalecimento de algumas cooperativas, após movimentos de fusões e de aquisições, contribuem para a maior presença delas no comércio exterior, avalia Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
O desempenho, segundo Freitas, ultrapassa a expectativa da OCB, que estimava crescimento de 20% em 2011.
Apesar da expansão, a participação das cooperativas nas exportações brasileiras ainda é muito baixa, de 2,3%. A fatia subiu de 1,9% desde 2005, mas há um grande potencial para ser explorado. Segundo Freitas, cerca de 40% da produção agropecuária brasileira -setor responsável por mais da metade das exportações totais do país- passa pelas cooperativas.
Para o presidente da entidade, o crescimento das exportações virá naturalmente, à medida que o modelo de cooperativismo se fortaleça no Brasil. Em 2010, o país tinha 943 mil cooperados em 1.548 cooperativas agropecuárias. Nos sete primeiros meses deste ano, 161 dessas empresas venderam ao exterior.

Bolha? O ouro despencou 5,6% ontem, em Nova York, e fechou a US$ 1.754 por onça-troy (31,1 gramas). A desvalorização acontece após um rali de preços que levou o metal perto de US$ 1.900 nesta semana. A prata acompanhou e apresentou queda de 7,4%.

Fundamentos Para o banco de investimentos Barclays, há fatores capazes de manter o ouro em patamar elevado. Entre eles, o Barclays cita, em relatório, o aumento das compras pelos bancos centrais. A Coreia do Sul, por exemplo, adquiriu 25 toneladas em junho e julho.

Correções Mas, como a demanda física por ouro no segundo semestre é tradicionalmente mais baixa, o Barclays admite correções de preço. O valor médio estimado para o período é de US$ 1.800 por onça-troy. Prata Mais dependente dos investidores, a prata deve enfrentar mais volatilidade, com preço médio de US$ 38,40 por onça-troy neste semestre, diz o Barclays.

Álcool de milho Os EUA devem superar o Brasil como os maiores exportadores de etanol neste semestre, informou a Administração de Informação da Energia dos EUA, segundo a Reuters.

Em alta As exportações americanas de etanol mais do que duplicaram de janeiro a maio. E um dos destinos do álcool de milho é o próprio mercado brasileiro.

DE OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES


Mercado Interno
Boi

(R$ por arroba) 96,00
Suíno
(R$ por arroba) 46,20

Londres
Petróleo

(US$ por barril) 110,15
Chumbo
(US$ por tonelada) 2.344

TATIANA FREITAS (interina) com KARLA DOMINGUES


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