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Google anuncia "Street View" no Brasil
Serviço que mostra ruas, gravadas por câmeras em carros, causa polêmica por privacidade
DE SÃO PAULO
O Google anunciou que o
lançamento oficial no Brasil
do serviço de mapas Street
View ("visão da rua") será na
próxima quinta-feira.
Inicialmente, as cidades
servidas com o Street View
serão São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Imagens do serviço vazaram no começo do mês, indicando que o serviço seria lançado no país em breve.
O Street View é um serviço
de mapeamento de ruas que
usa carro, antenas e câmeras
para fotografar os locais por
onde o veículo passa.
O Google estuda uma nova
proposta para permitir ao
usuário decidir os próximos
lugares que devem ser adicionados ao serviço no país.
A Fiat é parceira do Google
Brasil no serviço de mapeamento de ruas.
CONTROVÉRSIA
A ideia de câmeras circulando e gravando as vidas de
transeuntes e moradores - e
disponibilizando tais imagens na rede - não agrada a
todo mundo.
Em julho, 37 Estados norte-americanos anunciaram a
investigação sobre o Google
por conta da coleta de dados
pelo Street View.
As autoridades querem
averiguar se o serviço quebrou leis de privacidade ao
capturar informações privadas de usuários de internet
por meio de conexões Wi-Fi.
Trata-se de desdobramento da investigação iniciada
pelo procurador-geral do Estado de Connecticut, Richard
Blumenthal, em junho.
Em maio, o Google disse
que a frota de carros tinha
acidentalmente recolhido informações pessoais, que um
especialista em segurança
disse poder incluir mensagens de e-mail e senhas.
Em carta aberta enviada
ao Google, Blumenthal pediu
detalhes específicos acerca
da coleta de dados -o que inclui informações sobre uma
possível venda ou uso dos
dados coletados.
"NADA ILEGAL"
Blumenthal também pediu ao Google que informasse se o programa de coleta de
dados foi testado, quanto
tempo o software passou coletando dados de sinais específicos -além de divulgar nomes dos empregados envolvidos e suas respectivas explicações sobre o caso.
A companhia reiterou que
a coleta se tratou de um "erro", mas que não cometeu
"nada ilegal".
"Vamos continuar a colaborar com as autoridades
pertinentes para responder
às suas questões e interesses", disse o Google, em comunicado.
Países europeus também
começaram discutir as questões de privacidade do novo
mecanismo.
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