São Paulo, sábado, 25 de dezembro de 2010

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Jirau trabalha para remanejar população atingida por obras

DA ENVIADA A PORTO VELHO

Quase dois anos depois de iniciadas as obras, a usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, ainda tem cerca de 300 famílias a serem remanejadas da área que será alagada pelo reservatório.
A maioria delas é habitante da área rural, onde as negociações começaram apenas em agosto deste ano.
O consórcio Energia Sustentável do Brasil prevê encher o reservatório da usina em agosto de 2011, quando toda a área deverá estar desocupada e desmatada.
O plano esbarra, porém, no descontentamento dos ribeirinhos, que reclamam dos valores das indenizações e chegaram a fechar o canteiro de obras da usina, em novembro, em protesto.
Representantes da ESBR minimizam o problema e ressaltam que 20% desses moradores já aceitaram os valores ofertados.
Os conflitos, porém, chegaram até o Ministério de Minas e Energia, que interferiu e agora acompanha as negociações de perto, inclusive enviando representantes às reuniões.
Para evitar novas rusgas, a ESBR contratou neste mês um técnico para fazer outra avaliação das propriedades e, se for o caso, negociar alterações nas indenizações.
Não é a primeira investida do consórcio para tentar diminuir a tensão.
No protesto, a ESBR chegou a providenciar refeições, banheiros e energia elétrica para os 300 manifestantes, a fim de acalmar os ânimos e se mostrar disposta a negociar.
Segundo o técnico contratado pela empresa, Felipe Ferreira, a nova avaliação das propriedades deve ser concluída até o final de janeiro. (EHC)


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