São Paulo, sábado, 26 de março de 2011

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Empresas de Eike registram prejuízo

MPX, braço de energia do grupo, e LLX, de logística, somaram R$ 282 milhões em perdas no ano passado

Um dos fatores para o resultado é o alto volume de despesas, com diversos projetos em fase de montagem

CIRILO JUNIOR
DO RIO

Com a maior parte dos projetos ainda em construção, duas das empresas de Eike Batista anunciaram ontem terem dado prejuízo em 2010.
A MPX, braço de energia do grupo EBX criado em 2001, anunciou prejuízo líquido de R$ 256,2 milhões no ano passado.
Em 2009, a empresa já havia apresentado resultado negativo: R$ 210 milhões.
Já a LLX, empresa de logística, encerrou 2010 com prejuízo líquido de R$ 25,38 milhões, ante lucro de R$ 46,19 milhões no ano anterior. A empresa existe desde 2007.
O grande volume de despesas é um dos principais fatores para esses resultados negativos. Tanto MPX quanto LLX têm diversos projetos ainda em fase de montagem, que só passam a operar a partir deste ano.
A MPX informa ter investido R$ 2 bilhões no ano passado na construção de quatro usinas termelétricas. O investimento acumulado nesses projetos totaliza R$ 4 bilhões, de um total estimado de R$ 6 bilhões.
"Estamos entrando em fase final de construção e já preparando o início da operação dos empreendimentos. MPX Tauá, MPX Itaqui e Energia Pecém começam a produzir energia em 2011 e MPX Pecém 2, em 2012, totalizando receita fixa anual de R$ 750 milhões por 15 anos", afirma, em comunicado ao mercado, o presidente da MPX, Eduardo Karrer.
A LLX anunciou a duplicação do porto de Açu, dentro de um grande complexo de infraestrutura que está sendo erguido em São João da Barra, no norte do Rio. O porto terá capacidade para movimentar 350 milhões de toneladas por ano.
Apontado pela revista "Forbes" como o oitavo homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 30 bilhões, Eike Batista é dono da EBX, holding que controla diversas empresas.
Essas companhias investem, especialmente, em projetos de infraestrutura.
Além da LLX e da MPX, fazem parte do conglomerado do empresário a OGX (petróleo), a MMX (mineração) e a OSX (construção naval).


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