São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 2011

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Países divergem quanto à proibição das embalagens

DE SÃO PAULO

Enquanto alguns países têm apertado o cerco ao uso das sacolas plásticas, em outros o uso é liberado.
Nos EUA, por exemplo, não há uma regra nacional sobre o assunto, mas algumas cidades já tomaram medidas para impedir a proliferação das sacolas. A primeira a banir seu uso foi San Francisco, em 2007, seguida por Portland e Seattle.
Segundo a ONG Clean Air Council, os americanos usam 1 bilhão de sacolas plásticas por ano, e menos de 1% é enviado para reciclagem.
Embora seja um dos países mais avançados em uso e pesquisa de energias "limpas", Israel engatinha quando o assunto é reciclagem de lixo e restrições às sacolas.
Há três anos, projeto de lei que proibiria o comércio de ceder sacolas plásticas foi aprovado no Parlamento, mas até hoje não foi sancionado, e as sacolas são fartamente distribuídas.
Nos territórios palestinos a situação não é diferente, e pouca gente leva sua própria sacola de casa.
Segundo estimativa do Ministério do Meio Ambiente de Israel, 430 milhões de sacolas plásticas são consumidas todo mês pelo varejo, o equivalente a duas por dia por habitante do país.
Em outros países, a situação não é muito diferente. Na Suíça, por exemplo, não há lei que proíba a distribuição das sacolas. Alguns supermercados é que tomaram a iniciativa de banir as sacolinhas, por conta própria.
Por outro lado, na Itália e na França só a distribuição de sacos biodegradáveis é autorizada. Para desestimular o consumo, Alemanha, Dinamarca, Irlanda, África do Sul, China e partes da Austrália proíbem a distribuição gratuita de sacolas.
Bangladesh proibiu as sacolas em 2002, após diagnosticar que o entupimento de bueiros por plástico foi o fator responsável pela grande inundação de 1998 no país.
Na África, estabelecimentos de Ruanda, Quênia, Tanzânia, Eritreia e Somália são proibidos de dar sacolinhas.


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