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Cheiro atrai até quem não é "chocólatra"
DA ENVIADA A EXTREMA (MG)
Moradora de Extrema, Danielle Moreira, 22, engordou
dois quilos desde que começou a trabalhar na fábrica da
Kopenhagen, há seis meses.
A fábrica não tem cachoeiras de chocolate como no filme "A Fantástica Fábrica de
Chocolates", mas o cheiro irresistível faz até quem não
gostava passar a consumi-lo.
"Não comia muito, mas,
depois que comecei a trabalhar aqui, passei a gostar",
diz Cristina Nascimento, 27.
"A gente precisa lembrar
que degustar o chocolate não
é comer o chocolate. A gente
prova um pouquinho", diz o
engenheiro Marco Telles, do
setor de qualidade.
Na Kopenhagen, a prova
diária é feita por coordenadores de produção. Quando há
novos itens ou detecção de
problema, a prova é feita por
um grupo de 15 funcionários.
Quem é contratado faz um
teste de sensibilidade para
detectar se consegue distinguir bem os sabores. Os selecionados são treinados.
Por vezes, o chocolate é
oferecido como sobremesa
no refeitório da fábrica.
Isso explica em parte o peso ganho por Danielle: ela diz
que não consumia produtos
da Kopenhagen por causa do
preço e que passou a comê-los mais depois que entrou
na fábrica.
(LB)
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