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Ideia é ensinar pessoa a pagar, diz empresa
CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO
Rômulo Dias, presidente
da credenciadora de cartões
Cielo, disse que um dos reflexos positivos das medidas do CMN (Conselho Monetário Nacional) é "ensinar a pessoa física a pagar".
O CMN subiu o percentual de pagamento mínimo
da fatura exigido pelos
emissores de cartões.
Dias ressaltou que as mudanças não afetam diretamente os negócios da Cielo,
já que a empresa não emite
os plásticos.
Mas o executivo disse
que, como integrante do
mercado, considera a alteração "salutar para evitar o
superendividamento" do
consumidor.
Leonel Andrade, presidente da Credicard, também apoiou as alterações
feitas pelo governo.
Na avaliação do executivo, "o crédito rotativo não
necessariamente deve ser
incentivado". E destacou
que, no Brasil, esse tipo de
financiamento, via cartão, é
"visto como produto de
emergência".
Andrade disse também
que o aumento do pagamento mínimo não deve
afetar as operações dos
emissores porque, no país,
a maioria já trabalha dentro
dos novos percentuais de
exigência estabelecidos.
TARIFAS
Quanto à redução do número de tarifas cobradas,
Boanerges Ramos Freire,
consultor em varejo financeiro, acredita que a medida
ajudará o consumidor a escolher um cartão.
"Fica muito mais fácil entender o que é cobrado e decidir que emissor oferece
mais vantagens", disse.
Antes da divulgação das
novas normas do CMN, a indústria de cartões vinha discutindo uma autorregulação referente aos aspectos
que foram modificados pelo
governo.
Em nota, a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito
e Serviços) disse que "tem
colaborado com as autoridades federais visando
aperfeiçoar o mercado de
meios eletrônicos de pagamento".
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