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Aluguel para o Réveillon sobe até 132%
Maior aumento foi encontrado nos apartamentos de 4 quartos na região de Santos, de acordo com imobiliárias
Entre os cuidados para locatários e locadores estão visitar o imóvel
e estipular o número
máximo de pessoas
TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO
Quem estiver planejando
alugar um imóvel para passar o feriado de Ano-Novo no
litoral paulista pode desembolsar mais do dobro do que
era pago no ano passado ou
até bem menos do que em
2009, dependendo da praia
escolhida para a virada.
O valor do aluguel de apartamentos e casas teve aumento de até 132%, de acordo com os dados da pesquisa
do Creci (Conselho Regional
de Corretores de Imóveis) do
Estado de São Paulo com 72
imobiliárias em 12 cidades,
adiantada para a Folha.
O maior acréscimo foi encontrado nos apartamentos
de quatro dormitórios no
chamado litoral centro (Santos, São Vicente, Guarujá,
Bertioga), no qual o aluguel
diário passou de R$ 663 para
R$ 1.540. A locação de casas
com a mesma quantidade de
quartos subiu 44%.
No outro extremo, o aluguel de apartamentos de três
quartos no litoral sul (Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe,
Praia Grande) ficou 39%
mais barato, passando de
R$ 652 para R$ 400.
Na mesma região, as casas
seguiram o movimento inverso, apresentando alta de
38%.
De acordo com a pesquisa,
a maioria dos proprietários
determinou aos corretores e
imobiliárias que fechem pacotes de locação pelo período
mínimo de dez dias.
"Há sempre a possibilidade de fazer um acordo por
menos tempo, mas quanto
maior o número de dias mais
fácil negociar uma diminuição no valor", afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. "Esse negócio tem muita pechincha.
Depende de cada um."
A sugestão de visitar o local ou pelo menos conferir fotos para ver as condições
reais do imóvel é reforçada
por ele, assim como o cuidado com estelionatários.
CUIDADOS
"Numa casa de classe média na Praia Grande vi um
aviso dizendo "esse imóvel
não está para locação temporária'", acrescentou, sugerindo a consulta aos locais que
constam no site da entidade
para ter mais segurança.
Hilton Pecorari, diretor de
locação residencial do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), recomenda que o contrato traga detalhes como o número de utensílios, como
copos, talheres e panelas, e a
relação de eletrodomésticos
e eletrônicos que estarão à
disposição na casa.
Os inquilinos devem checar logo ao entrar se tudo está como acordado para detectar possíveis falhas e informar ao locador na devolução das chaves, evitando o
pagamento de indenização
pelo dano.
Outra dica é determinar
quantas pessoas podem usar
o imóvel, para evitar superlotação e consumo excessivo
de água e energia. Ele recomenda ainda atenção especial ao preço. "Desconfie se
ele for muito inferior à média
de mercado, porque isso pode sinalizar problemas."
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