São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Setor suspeita de importação ilegal da Ásia

DOS ENVIADOS À AMAZÔNIA

Maiores produtores mundiais de juta, Índia e Bangladesh dominam o mercado global de "ecobags" e artigos de decoração de juta.
No Brasil, há uma medida "antidumping" que taxa a juta vinda desses países sob a acusação de comércio ilegal.
A medida "antidumping" só vale para sacos e fio, mas não para telas de juta, cuja importação explodiu em 2011.
"Temos uma suspeita forte de que o saco da Índia e de Bangladesh entra como tela, que não tem barreira, mas chega costurado; pronto", disse Helio Meireles, presidente da CTC (Companhia Têxtil de Castanhal).
Enquanto o saco para café custa R$ 4,50 a unidade, os indianos conseguem trazer ao Brasil a R$ 3,50 cada.
Neste ano, foram importados sacos até do Paraguai. "Duvido que os paraguaios tenham indústrias de juta."
Maior empresa do setor, a CTC emprega 1.500 pessoas e já suspendeu um dos quatro turnos de produção no Pará.

Veja fotos
folha.com/fg4660




Texto Anterior: Sociais & Cia: Ecológica, juta mira mercado do saco plástico
Próximo Texto: Commodities: Mineradora teme novo marco regulatório
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.