São Paulo, segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

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Especialização e treinamento geram ascensão em empresas

DE SÃO PAULO

Vindo de escola pública, Andrey Libardi Vieira, 24, começou a trabalhar aos 17 anos como operador de call center da Softway para ter seu próprio dinheiro. Depois, foi estudar marketing na universidade corporativa da empresa, em convênio com a Anhembi-Morumbi.
Tomou gosto pela área de tecnologia da informação e cresceu na companhia. Hoje, é uma espécie de gerente de projetos especiais da Todo!, braço de tecnologia para call center da Contax, uma das maiores empresas de telemarketing do país. "Não sou caso isolado. Muitos colegas da minha geração também cresceram no setor", disse.
Porta de entrada do primeiro emprego, o setor de call center emprega mais de 1 milhão de pessoas no país.
Com a lei do call center, que obrigou que o atendimento ocorra em um minuto, o setor teve investimentos pesados em treinamento dos profissionais, que se tornaram cada vez mais especializados.
Também investiram em tecnologia de reconhecimento e de triagem dos clientes para facilitar o atendimento e aproveitar melhor a mão de obra, que ficou mais cara.
"Aquilo que era o call center passou a ser uma central de relacionamento com o consumidor. O atendimento é cada vez mais sofisticado e eficiente. Há muita tecnologia nesse negócio", disse Alessandro Goulart, presidente da Todo!.
Gerente de loja da Renner em Santos, Paulo Santos da Luz começou a carreira como assistente de vendedor em Porto Alegre. Ele afirma que gosta de contratar senhoras de 40 anos que estão voltando ao mercado de trabalho. "Elas chegam com muita garra e mudam menos de emprego do que os jovens."
Engenheiro mecatrônico e com MBA em administração, Rodrigo Copolla decidiu virar corretor de imóveis em São Paulo, onde conseguiria ganhar mais. Com o aquecimento do mercado imobiliário, Copolla costuma ganhar mais do que diretores e presidentes de empresas. (TS)


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