São Paulo, segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

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Empresa cria medidor para agilizar mudança

DO RIO

Uma das dificuldades da Light para acelerar a implementação da nova rede é conseguir o medidor que fica instalado na fiação, em vez de dentro da casa do consumidor.
Segundo Jerson Kelman, presidente da Light, o equipamento é fabricado por apenas uma empresa, que, além de cobrar caro, só consegue entregar à companhia 9.000 unidades por mês -a demanda é de 500 mil.
Disposta a quebrar o monopólio privado, a Light investe, em parceria com a controladora Cemig, R$ 65 milhões em pesquisa e em desenvolvimento para a criação de componentes, entre os quais um novo medidor.
"Já está inventado no papel. Tem projeto, patente depositada e já está sendo desenvolvido o protótipo", disse Kelman. O projeto, segundo ele, foi desenvolvido por engenheiros da Light.
A intenção é usar o equipamento em áreas de concessão suscetíveis a "gatos" -a Baixada Fluminense também está na lista, além das áreas pacificadas pelas UPPs- e vender para outras concessionárias interessadas na sua aquisição.
"É um bom negócio, vale a pena. Isso disciplina o mercado e dificulta o furto [de energia]", diz Kelman.
Segundo ele, do total investido, R$ 35 milhões são da Light e o restante da Cemig. As concessionárias têm parceiros tecnológicos para a criação do produto. (FP e PS)


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