São Paulo, segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

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Posições polêmicas deram fama a "guru"

DE WASHINGTON

A crença de que uma vibrante comunidade gay leva uma cidade a ter mais chances de prosperar economicamente é uma das posições polêmicas que deu fama ao urbanista Richard Florida.
Em seu livro "O Grande Recomeço", ele vê a crise econômica mundial como oportunidade para uma reorganização econômica, sustentável e inovadora, que privilegie a classe criativa.
Sua teoria gira em torno de uma ideia -a de que o setor criativo é o motor do crescimento econômico. A criatividade humana substituiu matérias-primas, trabalho e capital como fonte-chave.
Segundo ele, empresas devem dar espaço e flexibilidade a pensadores inovadores. Para serem bem-sucedidas, as cidades têm de atrair muita gente com esse perfil.
Precisam ser "verdes", limpas e abrigar grandes comunidades gays -fronteira final da tolerância, condição para a atração de talentos- e de imigrantes.
Mais conhecido nos EUA e no Canadá, Florida ficou popular após ser considerado "guru" do governo britânico pela revista "The Economist", no mês passado.
Florida já deu aulas em universidades como Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology) e foi membro de "think tanks" (usinas de ideias) influentes como Brookings e American Enterprise Institute. Hoje tem seu próprio "think tank", o Creative Class Group.
Hábil em construir sua imagem, o urbanista criou populares indexes para cidades criativas, boêmias e de acordo com suas populações gays e lésbicas. (AM)


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