São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

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Fogo para produção em plataforma da Petrobras

O incêndio não foi relevante, diz empresa

DO RIO

A produção da plataforma Cherne 2, na bacia de Campos, está paralisada desde a noite de 19 de janeiro, quando ocorreu um incêndio no módulo de bombas de transferência de óleo.
No ano passado, a P-33 chegou a ser interditada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) depois de constatadas condições inadequadas de operação. A P-35 registrou um princípio de incêndio.
Segundo a Petrobras, o incêndio não causou danos a funcionários ou ao ambiente. A estatal diz que em 1º de fevereiro a plataforma estará pronta para retomar as operações.
O Sindicato dos Petroleiros afirma que o incêndio foi "de grandes proporções". O órgão diz ter recebido denúncias de trabalhadores sobre o sistema de combate a incêndios. Os relatos afirmavam que o sistema estava inoperante e aguardava a quitação das recomendações de um relatório de inspeção.
ANP (Agência Nacional do Petróleo) e Marinha foram notificadas da ocorrência. No dia seguinte ao incêndio, oficiais da Marinha fizeram uma vistoria a bordo da unidade. A Petrobras criou uma comissão para apurar as causas do acidente e pediu uma nova inspeção da Marinha.
Entre os integrantes da comissão estão técnicos, representantes da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense.
Segundo a Petrobras, a produção de Cherne 2 é de 9.300 barris/dia. A empresa afirmou que não informou o episódio a investidores por não considerá-lo relevante e disse que o impacto na produção não é significativo. De acordo com a empresa, a plataforma representa menos de 0,5% da produção.


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