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Reforma financeira fica para novembro
DA ENVIADA ESPECIAL A TORONTO
As discussões para a reforma internacional do sistema
financeiro avançaram na cúpula do G20, mas aprovação
de propostas foi deixada para o próximo encontro do
grupo, que ocorre em novembro em Seul (Coreia do Sul).
Segundo o comunicado final da cúpula, a agenda de
reformas tem quatro pilares:
fortalecer o quadro regulatório, ter supervisão mais eficiente, facilitar o controle sobre instituições consideradas
grandes demais para falir e
aumentar a transparência.
Quanto às grandes instituições, a intenção é evitar a
necessidade de resgates às
custas do contribuinte.
"Estamos comprometidos
em elaborar e implementar
um sistema pelo qual teremos poderes e ferramentas
para reestruturar todo tipo de
instituições financeiras em
crise", diz o comunicado.
Em relação ao quadro regulatório, os países destacaram a necessidade de aumentar a exigência da quantidade e qualidade do capital
dos bancos envolvidos em
transações financeiras de
maior risco.
Para o ministro Guido
Mantega (Fazenda), o acordo
para um cronograma de
aprovação da reforma financeira já significou avanço.
Por outro lado, a discussão
para criação de uma taxa sobre lucros de bancos ficou
por conta de cada país.
O Brasil, que já tem taxações altas, não queria que
fosse estabelecida uma taxa
única global.
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