São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Itabira ainda é dependente da mineração DO RIO A crise fez despencar o consumo de minério de ferro no mundo em 2008 e 2009 e trouxe temor aos 110 mil moradores de Itabira. Quase todos ali vivem direta ou indiretamente da extração mineral. Durante a crise, milhares de pessoas perderam seus empregos e a arrecadação municipal caiu quase pela metade. Os reflexos da crise perduraram até meados de 2010, conta o prefeito João Izael Querino Coelho (PR). Só com o anúncio do investimento nas unidades da Vale, porém, a economia local reagiu. Cerca de 2.000 pessoas já trabalham nas obras e a expectativa é chegar a 3.500 trabalhadores. "A cidade vive outro momento. Temos um acordo com a Vale para aproveitar ao máximo a mão de obra local", diz Coelho. O prefeito quer, porém, reduzir a dependência em relação à produção mineral e diversificar a economia. A ideia é converter a cidade em polo de serviços de saúde e educação. O primeiro passo foi atrair para Itabira um campus da Universidade Federal de Itajubá (MG). Para José Antonio Lopes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Itabira, porém, mesmo a obra da Vale trouxe poucos dividendos: a maior parte dos fornecedores é de fora. A Folha procurou o Metabase-Itabira (sindicato dos trabalhadores em mineração), mas não obteve resposta até a conclusão desta edição. Texto Anterior: Commodities: Vale vai reaproveitar minério descartado Próximo Texto: Análise/Safra nos EUA: Jogo entre clima e lavouras não pode terminar empatado Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |