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Receita da mídia com publicidade cresce 30%
Faturamento de janeiro a junho chega a R$ 12,5 bi
DE SÃO PAULO
Os veículos de comunicação do Brasil registraram aumento de 29,8% no faturamento com publicidade no
primeiro semestre. A receita
publicitária de janeiro a junho foi de R$ 12,5 bilhões, ante R$ 9,6 bilhões em igual período de 2009.
O levantamento é do Projeto Inter-Meios, coordenado
pelo Grupo Meio&Mensagem
e auditado pela PricewaterhouseCoopers. As informações foram fornecidas pelos
próprios veículos de comunicação. Os valores não levam
em conta a inflação.
O segmento que mais cresceu no semestre foi a TV
aberta, com alta de 37,6%.
Em um semestre marcado
pela Copa do Mundo da África do Sul, as TVs alcançaram
um faturamento bruto de R$
8 bilhões com publicidade.
No primeiro semestre de
2009, o faturamento foi de
R$ 5,8 bilhões. Com o crescimento acima da média do
mercado, a participação da
TV aberta no total do bolo publicitário subiu de 60,2% para 63,9%.
A internet também cresceu
acima da média do setor:
36,7%. A mídia eletrônica ultrapassou, no mês de junho,
as rádios, consolidando-se
como a quarta maior mídia
do país em faturamento publicitário: R$ 539,2 milhões.
No acumulado do semestre, a participação da internet
foi de 4,3%.
Já o faturamento bruto das
rádios também cresceu, mas
em menor intensidade
-18,8%. O segmento obteve
faturamento bruto de
R$ 523,9 milhões, correspondente a uma participação de
4,2%.
Outra mídia que cresceu
acima da média do mercado
foi a TV por assinatura: alta
de 36,85%, para R$ 447 milhões. O segmento recebe
3,57% da verba total de publicidade.
Segundo maior meio de
comunicação do país em receita publicitária, os jornais
viram seu faturamento bruto
aumentar 8,25% no período,
para R$ 1,6 bilhão. A participação ficou em 12,8%.
O segmento de revistas registrou alta de 23,2%, para
R$ 857,9 milhões.
Cinema e mídia exterior
também registraram crescimento superior a 20%. O cinema recebeu R$ 40 milhões
(+24,6%). O segmento de mídia exterior, que inclui outdoors, recebeu R$ 361,6 milhões no primeiro semestre.
O único meio que viu o faturamento encolher foi o de
guias e listas, com queda de
9,5%, para R$ 155,3 milhões.
(MARIANA BARBOSA)
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