São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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SEM ENTREGAS

Correios e sindicatos se reúnem para tentar pôr fim a paralisação

DE BRASÍLIA - Terminou sem acordo a reunião realizada ontem para tentar encerrar a greve nos Correios, que completou duas semanas.
Diretores da empresa e representantes dos funcionários voltarão a se encontrar hoje para nova rodada de negociações, em Brasília.
O encontro de ontem foi o primeiro entre as partes desde o início da paralisação, no dia 14 deste mês.
O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, havia informado na ocasião que não negociaria com a categoria enquanto a paralisação fosse mantida.
A reunião durou pelo menos seis horas. Os Correios reapresentaram a proposta inicial, mas aceitaram fazer mudanças desde que não se extrapolasse o limite orçamentário. A empresa havia oferecido a reposição da inflação de 6,87%, reajuste linear de R$ 50 e abono de R$ 800.
Os trabalhadores disseram que parte do impasse esteve ligado ao corte do ponto dos funcionários e que a empresa não teria aceitado voltar atrás.
"Não registraram as propostas em ata, então, por enquanto, não existe nada de concreto", disse José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect, federação que reúne os 35 sindicatos da categoria.
A greve provoca prejuízo de R$ 20 milhões por dia aos Correios, segundo informou Pinheiro de Oliveira na segunda-feira.
O mais recente balanço apontava que 23% dos 107 mil funcionários haviam parado as atividades (o sindicato mantém que são mais de 70%).
Está atrasada a entrega de 95 milhões de objetos.


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