São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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VAIVÉM

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Ao contrário do boi, frango mantém tendência de queda em São Paulo

A carne de frango segue caminho inverso ao da bovina. Após ter alcançado R$ 2 nas granjas paulistas no final do mês passado, o quilo da ave viva entrou em processo de queda e já é negociado a apenas R$ 1,70.
O boi, cuja cotação já supera R$ 110 por arroba, não consegue mais puxar os preços do frango. As vendas da ave estão bastante desaquecidas, segundo analistas do mercado.
Apenas neste mês o frango teve retração de 11% nas granjas do interior de São Paulo, conforme cotações da Folha.
As estimativas para o setor não são animadoras, uma vez que há previsões de novas retrações de preço devido à sobra momentânea de carne de frango.
Já a carne suína, após acompanhar a de boi e registrar forte alta no mercado interno nas últimas semanas, ficou estável em R$ 62 nesta. Alguns negócios já são feitos a R$ 64 por arroba.
O mercado de carne suína está firme, principalmente porque as indústrias trabalham sem estoques e a demanda interna continua acelerada devido ao ganho de renda da população.

PRATA
-1,79%
Ontem, em Nova York

NÍQUEL
-1,01%
Ontem, em Londres

Fora de linha O Ministério da Agricultura, a Anvisa e o Ibama concluíram processo de reavaliação do agrotóxico metamidofós e determinaram a retirada do produto do mercado. Usado nas culturas de soja, algodão e cana-de-açúcar, foi classificado como tóxico.

Retirada O grupo definiu que o produto sairá do mercado de forma programada, até o final de 2012. A Anvisa vai publicar resolução e depois a Agricultura homologará a norma, cancelando os registros e as autorizações de importação.

Alteração Há uma tendência mundial de retirada desse produto do mercado, utilizado na agricultura há 35 anos. A retirada ocorre devido a uma possível causa de mutagenese (alteração genética). O uso do metamidofós já não é permitido em pequenas propriedades desde 2002.

Agronegócio O agronegócio mineiro fecha o ano em R$ 94,7 bilhões, com alta de 8,8%, de acordo com o Cepea.

Compra da indústria faz algodão subir no Brasil

Após ter atingido preço recorde, o algodão recuou no mercado externo. O primeiro contrato fechou ontem a US$ 1,24 por libra-peso (454 gramas) em Nova York, 4,6% menos do que na terça-feira.
Apesar dessa queda, o produto mantém alta de 17% em 30 dias e de 84% em 12 meses na Bolsa de commodities nova-iorquina.
No mercado interno, a pluma subiu ontem para R$ 2,33 por libra-peso, segundo o Cepea, com alta de 2,4%. A alta se deve à volta das indústrias de fiação às compras.
O mercado de grãos de Chicago fechou em alta ontem. O trigo foi a US$ 7 por bushel, com aumento de 1,6%. Já a soja ficou estável em US$ 12,20 por bushel.

Com KARLA DOMINGUES



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