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VAIVÉM
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br
Ao contrário do boi, frango mantém tendência de queda em São Paulo
A carne de frango segue
caminho inverso ao da bovina. Após ter alcançado R$ 2
nas granjas paulistas no final
do mês passado, o quilo da
ave viva entrou em processo
de queda e já é negociado a
apenas R$ 1,70.
O boi, cuja cotação já supera R$ 110 por arroba, não
consegue mais puxar os preços do frango. As vendas da
ave estão bastante desaquecidas, segundo analistas do
mercado.
Apenas neste mês o frango
teve retração de 11% nas
granjas do interior de São
Paulo, conforme cotações da
Folha.
As estimativas para o setor
não são animadoras, uma
vez que há previsões de novas retrações de preço devido à sobra momentânea de
carne de frango.
Já a carne suína, após
acompanhar a de boi e registrar forte alta no mercado interno nas últimas semanas,
ficou estável em R$ 62 nesta.
Alguns negócios já são feitos
a R$ 64 por arroba.
O mercado de carne suína
está firme, principalmente
porque as indústrias trabalham sem estoques e a demanda interna continua acelerada devido ao ganho de
renda da população.
PRATA
-1,79%
Ontem, em Nova York
NÍQUEL
-1,01%
Ontem, em Londres
Fora de linha O Ministério da Agricultura, a Anvisa e o Ibama concluíram
processo de reavaliação do
agrotóxico metamidofós e
determinaram a retirada do
produto do mercado. Usado
nas culturas de soja, algodão e cana-de-açúcar, foi
classificado como tóxico.
Retirada O grupo definiu que o produto sairá do
mercado de forma programada, até o final de 2012. A
Anvisa vai publicar resolução e depois a Agricultura
homologará a norma, cancelando os registros e as autorizações de importação.
Alteração Há uma tendência mundial de retirada
desse produto do mercado,
utilizado na agricultura há
35 anos. A retirada ocorre
devido a uma possível causa de mutagenese (alteração genética). O uso do metamidofós já não é permitido em pequenas propriedades desde 2002.
Agronegócio O agronegócio mineiro fecha o
ano em R$ 94,7 bilhões,
com alta de 8,8%, de acordo com o Cepea.
Compra da indústria faz
algodão subir no Brasil
Após ter atingido preço recorde, o algodão recuou no
mercado externo. O primeiro
contrato fechou ontem a US$
1,24 por libra-peso (454 gramas) em Nova York, 4,6%
menos do que na terça-feira.
Apesar dessa queda, o produto mantém alta de 17% em
30 dias e de 84% em 12 meses
na Bolsa de commodities nova-iorquina.
No mercado interno, a pluma subiu ontem para R$ 2,33
por libra-peso, segundo o Cepea, com alta de 2,4%. A alta
se deve à volta das indústrias
de fiação às compras.
O mercado de grãos de
Chicago fechou em alta ontem. O trigo foi a US$ 7 por
bushel, com aumento de
1,6%. Já a soja ficou estável
em US$ 12,20 por bushel.
Com KARLA DOMINGUES
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