São Paulo, terça-feira, 29 de março de 2011

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Consórcio de Santo Antônio diz à Justiça que registrou violência

Sindicato e responsáveis pela obra negam atos comunicados

FELIPE LUCHETE
DE BELÉM

O consórcio responsável pela usina de Santo Antônio, em Rondônia, afirmou à Justiça do Trabalho que também houve ações de violência por parte de trabalhadores nas obras da hidrelétrica na semana passada.
Santo Antônio está sendo construída no rio Madeira simultaneamente à obra de Jirau, onde uma revolta de operários destruiu a maior parte do canteiro de obras há duas semanas.
A informação do consórcio consta em um documento enviado à Justiça do Trabalho pedindo o fim dos piquetes no canteiro de obras.

"VIOLÊNCIA EXTREMA"
Nele, afirma que trabalhadores quebraram ônibus, apedrejaram escritórios, danificaram uma escada e arrombaram armários de colaboradores na última quinta-feira. A depredação é chamada no ofício de "atos de violência extrema".
Procurados pela Folha ontem, o consórcio, a Secretaria de Segurança de Rondônia, a Polícia Militar e o Sticcero (sindicato dos trabalhadores) negaram os tumultos.
As duas obras estão paradas desde os casos dos tumultos de Jirau.
Ontem, 13 mil trabalhadores da usina decidiram não voltar ao trabalho. Eles pedem reajuste salarial, maior frequência de visitas às famílias em outros Estados e aumento da cesta básica.
A reportagem procurou a advogada do consórcio que assina o dissídio de greve, mas ela não quis responder.
A Justiça do Trabalho expediu liminar proibindo piquetes em Santo Antônio e estabelecendo multa diária de R$ 50 mil ao sindicato em caso de descumprimento.


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